Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores - Geraldo Vandré

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Estado e Sociedade - Estado, Sociedade e Cidadania.

Fonte dessa imagem: :http://www.guarujasemprenamoda.com.br/index.php/2012/03/03/dia-de-cidadania-no-guaruja/

O ideal de igualdade nem sempre equivale á conquista quantitativa de bens entre os homens; mais sim uma vasta conquista de direitos de oportunidades para todos, sem distinção de sexo, etnia, traços fisiológicos ou característica cultural e religiosa.
Uma nova visão mais horizontal e homogênea implica hoje na quebra e abandono da tradicional pirâmide de classes sociais delineada por indivíduos com maior poder e capacidade de detenção econômica, para uma sociedade mais democrática de direitos básicos mais acessíveis a todos. A inclusão visa estreitar os espaços entre grupos de capacidades econômicas diferentes, para incorporar mais indivíduos no processo produtivo e na divisão das riquezas.
No Brasil por ocasião de nossa colonização, a herança dos senhores feudais europeus que detinham o poder em favor de si e seu grupo social de convívio, isolava e sucumbiam as demais classes sociais que compunha a sociedade daquele tempo, em condições desiguais e sub-humanas. Nesse período, os indivíduos de classes menos favorecidas, se quer podiam voltar, muito menos as mulheres.
Nos últimos duzentos anos, vivenciamos pelo menos duas determinantes que moldaram a sociedade socioeconômica brasileira. A opção por um modelo agrícola devida a extensão de nossas terras, e a abolição da escravidão, sem políticas públicas que amenizasse a ruptura de condições em que os abolidos se encontravam, só agravaram as precárias condições de uma sociedade seletiva, injusta.
No período da ditadura em que o governo suspendeu direitos civis constituídos, repreendeu implacavelmente perseguindo e fechando sindicatos, agremiações UNI, e controlando a imprensa; eis que aos poucos setores democráticos utilizando-se até de táticas de guerrilhas levantaram-se para reorganizar a resistência, e lutaram pela recuperação dos direitos básicos de nossa cidadania.
Aos movimentos sociais do presente ou de duas a três décadas atrás, coube uma busca intermitente de seu reconhecimento como também embrenhar-se pelos três poderes constituintes de nossa nação, aproveitando-se do momento extremamente favorável e democrático.

Fonte: http://www.gppgr.neaad.ufes.br/file.php/117/Modulo4/mod4_unid1_atual.html

Relator: Izabel Cristina França Loss e Edna Maria Debortoli
Blogueiro: Humbert Von Oertzen Becker

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