Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores - Geraldo Vandré

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

"Conceitos"

imagem: www.google.com.br

Identidade: conceito que define a diferença entre os indivíduos, começa a partir da escolha do nome, perpassam as escolhas, os gostos, modos de vida, interação, gênero, ou seja, é uma construção histórica, social e cultural singular (individual) e também numa perspectiva coletiva, “ao corroborar na formação da nacionalidade de cada país”.

Ideal de “embranquecimento”: crença que propunha o embranquecimento da população brasileira através da mistura de “raças” na tentativa de definir uma identidade nacional com composição racial superior justifica-se assim, o estímulo a imigração de europeus/eias para o Brasil, não somente como mão de obra, mas ao mesmo tempo pela superioridade de raça, entendida naquele período, como possibilidade de “depurar e salvar” o país de ser fadado ao fracasso por ser constituído em sua maioria por negros/as, índios/as e mestiços/as. 

Nação: identidade de um país, construída pela cultura, pela história e pela vivência de uma ou mais raça, etnia. O Brasil é privilegiado, pois, sua nação foi construída sob variadas somas de saberes, experiências históricas, sociais e culturais diversificadas, no entanto, ocorreu e ainda ocorrerem discrepâncias e desrespeito no que tange a igualdade entre as raças que formaram a nação brasileira: o reconhecimento pleno da contribuição dos negros e dos índios ainda não aconteceu. 


Mestiço como símbolo nacional: “o mulato era tido como resultado do branqueamento do país”. “O processo de formação da sociedade brasileira seria mestiça”, segundo o sociólogo Gilberto Freyre, em sua obra Casa-Grande & Senzala. Em sua obra o autor em uma perspectiva positiva e nostálgica apresenta exemplo de tolerância entre as três raças que formaram a identidade nacional, inicia-se o mito da democracia racial que exalta a convivência harmoniosa entre todos os indivíduos independente de classe social, mascarando assim a segregação, o racismo. No México, com o processo de colonização ocorreu a mestiçagem que contribuiu e ainda contribui para elevar o racismo contra os povos indígenas tradicionais. A imposição de uma nação “integrada e homogênea” acarretou a destruição da identidade e autonomia de alguns grupos étnicos. 

   
Democracia racial: conceito errôneo que apregoava a “convivência pacifica e ausente de conflitos, preconceitos ou discriminações de base racial entre os que viviam no Brasil”. Para Florestan Fernandes, a democracia racial, disfarçou a verdadeira realidade do racismo brasileiro.

Preconceito de classe e de cor: conceitos utilizados por sociólogos que pesquisaram sobre a questão racial a partir da década de 50. Para o sociólogo Costa Pinto o problema racial afetava apenas os negros/as de classe média, ou seja, ser negro/a é um entrave social, visto que, o mesmo não sabe lidar com a posição de destaque onde historicamente não participou, ser negro é está fadado ao fracasso. De acordo com Oracy Nogueira, sociólogo, em seu livro Preconceito de Marca (1955) “o preconceito contra negros/as seria exercido de acordo com a aparência, preconceito de cor ou de marca: tom de pele, textura dos cabelos, os traços físicos, que justificaria a subordinação do/a negro/a á sociedade ao reportar à escravidão, ou seja, se é negro naturalmente poderia ser escravo.  

Intelectuais: mesmo participando ativamente do movimento negro, as mulheres negras dificilmente participavam das funções de dirigentes nas organizações, a reprodução histórica de desigualdade sexista também imperava no contexto do movimento. Mesmo no movimento feminista as mulheres negras não se sentiam representadas, pois, na agenda política do movimento estavam contempladas apenas as questões vivenciadas por
mulheres brancas, que não tinham liberdade, mas eram na maioria de classe média e tinham freqüentado a escola. Nesse contexto surge a mulher negra, intelectual e militante que começa a refletir sobre os efeitos do racismo e consequentemente os impactos sobre as mulheres negras. Elas são historiadoras, pesquisadoras, artistas, cada uma com sua contribuição militando em todos os espaços.  Temos como exemplos duas intelectuais que contribuíram com seus estudos e reflexões, na construção da identidade da mulher negra que luta para derrubar os estereótipos historicamente arraigados: Beatriz Nascimento e Lélia Gonzalez.   
 
Movimento de Mulheres negras: “as mulheres negras sempre estiveram presentes e atuantes no movimento negro”, no entanto, até no movimento existia desigualdades sexistas: a participação “restringia-se aos bastidores”. Após a década de 80 ocorreram mudanças nessa lógica: às mulheres negras criaram espaços próprios de organização a partir da reflexão sobre as relações sociais que tornava/torna a mulher negra invisível na sociedade.
 
A constituição de 1988, das leis à implementação dos direito: os anos que antecederam a construção da constituição federal de 1988 vivenciaram momentos de efervescência dos movimentos sociais e de classe, a carta magna passou a ser vista como oportunidade para a sociedade imprimir concepções e visões de mundo para assim definir o futuro da nação. Várias reivindicações e demandas foram discutidas e defendidas, o desejo de democracia poderia ser realizado. Com a aprovação da lei os movimentos passaram a buscar a implementação dos direitos adquiridos: saúde, educação, assistência entre outros. O movimento negro reivindica o enfrentamento da desigualdade racial e percebemos que o Estado está, progressivamente, assumindo compromissos, criando ações e estratégias direcionadas a população negra com o intuito de diminuir as desigualdades raciais e sociais tão discrepantes existentes em nosso país.

                                                         Imagem: www.google.com.br

Referência: Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça Módulo 3, Políticas Públicas e Raça - Unidade 2: O percurso do conceito de raça no campo de relações raciais no Brasil.

Relator: Alice Oliveira Luna
Blogueiro/bloguista: Humbert Von Oertzen Becker

domingo, 18 de dezembro de 2011

"Conceitos"

RaçaO dicionário Mini Aurélio; 6º edição; editora: Positivo define raça como:
o conjunto dos ascendentes e descendentes duma família, tribo ou povo, com origens comuns. O conjunto de indivíduos cujas características corporais são semelhantes e transmitidas por hereditariedade, embora possam variar dum indivíduo para outro”.
O conceito de raça está embasado em um contexto histórico, pois ele perpassa por vários momentos. No período de colonização o termo raça foi empregado como forma de submeter pessoas menos favorecidas ao julgo dos colonizadores que usaram a cor da pele ou mesmo o tipo físico para mensurar quem seria escravizado (a).
A raça está mais ligada às descrições da forma e constituição física dos indivíduos.

MestiçagemO dicionário mini Aurélio; 6º edição; editora: Positivo define  mestiçagem como:
“Cruzamento de espécies diferentes. Miscigenação”.
O termo referido no texto implica um caráter minimizador das pessoas mestiças, pois as mesmas eram consideradas mais próximas da impureza da raça, que se daria pela mistura de raças diferentes. O mulato e o mameluco eram marcados como, segundo o texto: uma espécie infértil e inferior.

RacismoO dicionário mini Aurélio; 6º edição; editora: Positivo define racismo como:
“Doutrina que sustenta a superioridade de certas raças. Preconceito ou discriminação em relação a indivíduo(s) considerado(s) de outra(s) raça(s). Racista”.
Racismo penso, ser algo internalizado em nossa construção moral e ética, faz ou não parte de nossos princípios julgarem certo ou errado o modo de ser ou viver de determinado grupo de pessoas ou indivíduo por um determinante como a cor da pele ou a religião. É muito difícil não ser racista, quando levado ao pé da letra este termo engloba muitas questões e nós acabamos por tropeçar, até mesmo em um simples bom dia! Quando nos referimos a alguém como alemão, negão...

Darwinismo SocialIdeia defendida por precursores de Darwin, acrescentando que as espécies poderiam evoluir mais que seus antepassados, pois os indivíduos que conseguiram sobreviver seriam mais fortes. Gera-se então um individualismo tanto por parte de grupos isolados, seja por parte de indivíduos dentro de seus grupos, levando assim a humanidade a evoluir socialmente. O texto cita o militarismo como forma de individualismo para o crescimento de uma nação, o que resultou na Primeira Guerra Mundial.

Cultura Ganhou força com Franz Boas que defendeu que As pessoas/grupos eram mais que o biológico, segundo o texto o tamanho do crânio. Havia uma construção, além disso, o agir e o como agir mediante a organização do grupo trazia uma relevante diferença e ao mesmo tempo singularidade ao grupo, formando assim sua cultura. Suas representações artísticas, suas vestimentas, sua forma de alimentação tudo isso e muito além formam a cultura de um povo, que se aperfeiçoa a cada geração. Não é algo estático. Há movimento

Etniasegundo o texto o termo etnia veio substituir outro termo em voga, o de tribo, na referência às chamadas “sociedades primitivas”.
A etnia está mais ligada à cultura de um povo. Seus costumes, sua localização e suas singularidades

AntirracismoO termo é o antônimo de racismo. Nos textos temos exemplos concretos de antirracismo como à luta Apartheid, de Nelson Mandela que tinha por objetivo lutar contra os governantes brancos que discriminavam o negro em seu país natal. O Pan-africanismo por Sylvester Williams, segundo o texto ele reivindicava o direito dos/das negros/as à sua própria personalidade. O Negritude ou Négritude em francês dentre outros.
                                                                                  
DescolonizaçãoMovimento surgido após o término da segunda guerra mundial como forma de libertação das nações que aprisionavam o povo. A autonomia e a independência começavam a surgir. Mas, como toda luta a posse da liberdade traz caminhos ociosos e com isso o mundo passa por uma transformação e conforme o texto as nação africana precisava agora construir sua identidade, pois vivia a margem dos colonizadores.
fontes: Dicionário Mini Aurélio; 6º edição; editora: Positivo
Imagens: http://www.google.com.br/

Relator: Wilma Rosane Knoblauch Schulz e Helena Dias Salla Pagcheon
Blogueiro/ bloguista: Humbert Von Oertzen Becker

domingo, 11 de dezembro de 2011

"Etnia/População do Município de Baixo Guandu"

Segundo pesquisa feita pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, conforme tabela e gráfico apresentado abaixo comprova que há mais pessoas negras que brancas em nosso município

Cor ou Raça
População Residente
Branca
11.827
Preta
1.970
Parda
15.148
Amarela
107
Indígena
25
Sem declaração
4
Total
29.081

Fonte:  IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, http://www.ibge.gov.br

Relator: Wilma Rosane Knoblauch Schulz / Helena Dias Salla Pagcheon/ Humbert Von Oertzen Becker

Blogueiro/ bloguista: Humbert Von Oertzen Becker

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

"HERANÇA DE ARTHUR DE GOBINEAU"

Arthur de Gobineua foi o mentor do mito ariano, difundido por Adolf Hitler, dentre outros.
Segundo ele, o fim da humanidade se deveria à “catástrofe” da mestiçagem {...}. Com essa declaração damos início a uma história de racismo e dominação cultural vivida por minha família ao longo de décadas.
Bem, só como forma de contextualização meu bisavô Gustav Heinrich Knoblauch, nasceu na Alemanha, lutou na 1º Guerra Mundial. Lá constituiu família e teve seu primeiro filho chamado de Walter Knoblauch, avô paterno que chegou aqui com quatro anos de idade, em um navio cargueiro. Sua profissão, ferreiro conhecido em Baixo Guandu, ES; Homem de aspecto rude, que falava pouco, mas tinha o sonho de favorecer a formação para os nove filhos (as) que, com muita dificuldade criou.
Meu avô tinha uma herança que não advinha de seus pais, mas sim dos horrores da guerra e da formação obtida por seu pai na Alemanha. E que apresentou crescente nível de gravidade com as idéias de Hitler, pois mesmo de longe a família não deixava de ter dupla cidadania e acompanhar os acontecimentos na Alemanha e sofrer as repressões no Brasil pelo fato de serem provenientes da Alemanha. Tiveram sua casa invadida, na zona rural e suas “armas” apreendidas. 
É impossível refletir hoje e acreditar que meu avô era racista declarado, nada fazia com que mudasse de ideia. Houve casos de não aceitação de cônjuge “mestiço”. Era um avô exemplar, meu segundo pai, mas declarava esta injuria: “O Brasil não tem raça, é a misture de todas as raças”. Com isso, a ideia reflete no pensamento de Gobineau, pois meu bisavô e meu avô queriam dar continuidade ao mito ariano. 
Sou muito otimista e penso que meu avô muito me ensinou, pois apesar do preconceito, deixou lições valiosas e uma delas e justamente contradizer suas falas, como eu faço agora. Não para desrespeitar sua memória, mas para afirmar que nem toda verdade e fechada e que ainda há tempo para melhorar muitas coisas em nosso entorno.

Arthur de Gobineau
Nascimento 14 de julho de 1816 Ville-d'Avray
Morte 13 de outubro de 1882 (66 anos) Turim
Nacionalidade FrançaFrancês
Ocupação Diplomacia, literatura, filosofia




Adolf Hitler
Alemanha Nazi Mandato 2 de agosto de 1934 até 30 de abril de 1945
Antecessor(a) Paul von Hindenburg (Presidente)
Sucessor(a) Karl Dönitz (Presidente)
Chanceler da Alemanha
Alemanha Nazi

Mandato 30 de janeiro de 1933 até 30 de abril de 1945
Antecessor(a) Kurt von Schleicher
Sucessor(a) Joseph Goebbels
Vida
Nascimento 20 de abril de 1889 Braunau am Inn, Áustria-Hungria
Falecimento 30 de abril de 1945 (56 anos) Berlim, Alemanha


Fonte: Livro, Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça Módulo 3  . Unidade 1: A construção da ideia de raça. Página 43
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arthur_de_Gobineau
http://pt.wikipedia.org/wiki/Adolf_Hitler  

Relator: Wilma Rosane Knoblauch Schulz e Helena Dias Salla Pagcheon
Blogueiro/ bloguista: Humbert Von Oertzen Becker
 

Campanha da agência Afropress - "Se eu fosse assim, você me olharia de outra forma?"

Campanha da agência Afropress contra o racismo nas ruas brasileiras. Uma ação simples, mas com um forte impacto. A campanha  vem para ascender ainda mais a discussão sobre o racismo. A imagem, que você pode conferir abaixo dá margens para várias questões muito complexas, porém o objetivo principal da campanha (impactar) foi realizado com sucesso. Nessa imagem Meninos de rua com uma máscara de meninos brancos abordavam os condutores. Na suas camisetas, dizia ”Se eu fosse assim, você me olharia de outra forma?”

Referência: http://www.afropress.com/indexNew.asp

Relator: Humbert Von Oertzen Becker
Blogueiro/bloguista: Humbert Von Oertzen Becker

"FUTUCANDO AQUI E ALI - ENCONTREI ESSE VIDEO"

Encontrei um video de uma entrevista a MV Bill sobre o movimento negro, no video MV Bill  narra sua experiências. Então apanhe logo sua pipoca e seu refri. e de o play no vídeo.

Referencia: http://www.youtube.com/watch?v=EKjfUysPFDo

Relator: Humbert Von Oertzen Becker
Blogueiro/bloguista: Humbert Von Oertzen Becker

"O CIRCULO PALMARINO"

O Círculo Palmarino é “uma corrente nacional do movimento negro, criada em março de 2006, na cidade de Vitória – ES, que tem como objetivo combater o racismo e todas as suas manifestações concretas”. O movimento possui militantes atuando em vários Estados e o objetivo principal é a reunião de negros/as e antiracistas, “a partir de suas comunidades e espaços de atuação, e estabelecer ações permanentes de formação e mobilização política”.  No município de Colatina está organizado um núcleo do movimento.

Referência:  http://www.circulopalmarino.org.br/

Relator: Alice Oliveira Luna
Blogueiro/bloguista: Humbert Von Oertzen Becker

"MOVIMENTO NEGRO CONTEMPORÂNEO"

Em nossa região o movimento negro contemporâneo é atuante, em Colatina no ano de 2007 foi criado o Fórum Estadual da Juventude Negra - FEJUNES, que se expandiu no Estado e se consolidou como espaço de discussão e proposição que tem como missão “organizar a juventude negra do Estado do Espírito Santo numa perspectiva autônoma, afro-centrada, quilombola, militante, protagonista, democrática, combativa e de resistência, na luta anti-racista, contra qualquer forma de opressão e pela emancipação do povo negro”. Por meio de ações, sempre impactantes, tais como: grupos de estudo, mobilizações, campanhas etc. o Fórum se fortalece.  

Referência: http://www.fejunes.org.br/
   
Relator: Alice Oliveira Luna
Blogueiro/bloguista: Humbert Von Oertzen Becker

“Empretecimento / Branqueamento” ....

                        Imagem: http://jornaldomeiodia89.blogspot.com/2011/03/colegio-de-jequie-ganha-selo-pela.html

  A história do Brasil contada em nossas escolas continua ainda enraizada a discriminação da raça, esquecendo-se da história do momento atual vividos por muitos a marca do preconceito. “Essa prática social contribui não apenas para encobrir o teor discriminatório embutido nessa construção ideológica, mas também para abafar uma reação coletiva. Assim a teoria do branqueamento “atua” no sentido de dividir aqueles que poderiam se organizar em torno de uma reivindicação comum, e faz com que as pessoas procurem se apresentar no cotidiano como o mais branco/a possível”. (Hofbauer, A Uma história de branqueamento ou negro em questão. São Paulo: Editora da UNESP, 2006, p. 212-213).
       Na semana da Consciência Negra a escola onde atuo como Secretária Escolar me fez perceber claramente que os educadores precisam passar por estudos constantes do currículo escolar em relação aos PCNS, a cultura afro-brasileira parece esquecida ou despercebida por eles. Professores e alunos trabalharam na confecção de cartazes, texto dentre outros, mas ao finalizar a programação da semana convidaram uma contadora de história e para minha surpresa a contadora era de cor branca e de olhos verdes para contar a historia Menina bonita do laço de fita de Ana Maria Machado, história que contribui em muito para que as crianças se apropriem de valores como o respeito a si próprio e ao outro. Mas a contadora em minha opinião poderia ser uma pessoa de pele escura, pois ficou claro para as crianças o escurecimento de sua pele através de maquiagem e a roupa de cor preta com mangas compridas, constatamos através desta experiência o contrário do embranquecimento. Cria-se um novo conceito de “empretecimento”. Onde a valorização dos educadores negros (as) ficou restrita. Temos pessoas negras cheias de talento que poderiam representar e valorar a história com suas experiências pessoais.

Referência: Hofbauer, A Uma história de branqueamento ou negro em questão. São Paulo: Editora da UNESP, 2006, p. 212-213

Relator: Wilma Rosane Knoblauch Schulz e Helena Dias Salla Pagcheon
Blogueiro/ bloguista: Humbert Von Oertzen Becker

PLANO DE AÇÃO - "A escravidão no Brasil"

Identificação do/a cursista


Nome: HELENA DIAS SALLA PAGCHEON
Órgão em que trabalha: PREFEITURA MUNICIPAL
Cargo: SECRETÁRIA ESCOLAR
Função: SECRTÁRIA ESCOLAR
Município: BAIXO GUANDU
Observação (caso seja necessário): 
Número da turma: 01
Nome da professora on-line: Prof.ª  ARIANA PEREIRA LEITE

Objetivo Geral da ação


Desenvolver com os profissionais da educação novas formas de ensinar a cultura afro-brasileira e a escravidão no Brasil, através de palestras, vídeos, oficinas e de estudos que contribuam para explorar melhor as atividades que serão desenvolvidas no decorrer do projeto.

Justificativa

Vejo que a forma de ensinar a cultura afro-brasileira deve estar de acordo com os PCNS, e que as escolas precisam explorar mais de seus profissionais da educação.

Descrição da ação

 O projeto será desenvolvido na EMEIEF “Governador Lacerda de Aguiar” com todos os profissionais que atuam na área da educação, através de reuniões onde será exposta a todos a importância do projeto para o processo ensino-aprendizagem, visando estimular os profissionais para que percebam a importância da cultura afro-brasileira como parte do currículo escolar. Esse projeto terá a participação dos profissionais da educação, alunos e palestrante. Será usado para desenvolver o projeto:
 * PCNS, vídeo, data show, revista, livros, jornais, laboratório de informática para pesquisa;
* Lata de marmelada, lixa, tampinha de metal, prego e arame;
* Palestra com o Tema A Cultura Afro-brasileira;
Esse projeto tem como foco principal o envolvimento de todos os profissionais da educação juntamente com os alunos na confecção de um dos instrumentos musicais usados pelos negros africanos. 

Cronograma

ABRIL -    Organização do cronograma das ações que serão desenvolvidas.

PERIODO - De 02/04 à 10/04/12 Expor a todos os profissionais o projeto, os objetivos e as metas propostas.

                    De 11/04 à 30/04/12 Estudos dos PCNS sobre a cultura afro-brasileira.

MAIO - Promover a sensibilização e promoção para o início do projeto.

PERIODO - De 02/05 à 15/05/12 -Trabalhos com a utilização de livros, revista e jornais.

                    De 16/05 à 31/05/12 - Palestras Atividades de pesquisas no laboratório de informática.

JUNHO - Aulas direcionadas para a confecção do instrumento musical escolhido.

PERIODO - De 01/06 à  08/06/12 - Expor aos alunos passo a passo de como confeccionar um pandeiro.

                    De 11/06 à  28/06/12 - Confecção do pandeiro, apresentação e exposição do instrumento musical confeccionado pelos alunos com participação da comunidade local.

População beneficiada

Diretor, Educadora Especialista Pedagógica, Sec. Escolar, Auxiliar de Serviços Administrativo, coordenadoras, Auxiliar Serviços Gerais, Guarda Patrimonial, Professores , Estagiárias e a comunidade local.

Relator: Helena Dias Salla Pagcheon
Blogueiro/ bloguista: Humbert Von Oertzen Becker

MOVIMENTO NEGRO E MOVIMENTO DE MULHERES NEGRAS: UMA AGENDA CONTRA O RACISMO

No início do século XX surge de forma mais organizada o movimento negro no Brasil, onde constituíram e criaram clubes que focavam seus esforços no âmbito do lazer, profissionalização, estética e a fomentação na participação da vida política na sociedade brasileira. Perceberam também a importância/alcance da mídia, na busca de melhorarem ás condições dos negros/(as) em todo o território brasileiro; daí a necessidade de que alguns jornalistas negros observaram em lançar mão da imprensa negra.
Então como podemos verificar, há de se fomentar, alavancar, disponibilizar condições tecnológicas e econômicas financeiras para conscientizar, educar, preparar os grupos sobreviventes em condições desfavoráveis, para que possam igualar-se na questão de obtenção/aproveitamento em condições igualitárias das oportunidades na participação sócio-econômica de nossa sociedade ou em qualquer outra.
 Com a participação das secretarias governamental e a profissionalização dos movimentos, eis que surgem articulações que passa a acolher com mais sensibilidade não somente as reivindicações dos afro-brasileiros como também, ao tecer as leis e os direitos civis, observassem a participação ativa dos movimentos afro-brasileiros.
                             Imagem: http://confrariadospoetasdejaguarao.blogspot.com/2010/11/clubes-negros-patrimonio-cultural.html

Referência: GPP - GeR - Modulo 3
Relatores: Edna Maria Debortoli e Izabel Cristina França Loss
Blogueiro/Bloguista: Humbert Von Oertzen Becker

DESIGUALDADES RACIAIS E REALIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA

Imagem: http://carcara-ivab.blogspot.com/2011/08/desigualdade-racial-na-educacao-do-pais.html
É latente a realidade de que o branco tem mais e melhores condições de se prepararem para o mercado, alcançam as oportunidades e conseqüentemente agregação de qualidade de vida, diferentemente dos não brancos.
Com a utilização da metodologia e estatísticas, verificou-se a necessidade de focar a atenção em decorrência de fatores geográfico/demográficos e momentos que oscilam entre crise e crescimento econômico, para melhor/compreender ás condições/oportunidades entre brancos e não brancos brasileiros.
Nesse contexto foi só a partir dos anos 90 é que os indígenas passaram a compor o foco de estudos na composição de nossa sociedade.
Com a inserção dos indígenas, durante a PENAD de 2007, verificou-se que os brancos são minoria menos de cinqüenta por cento da população que compõe a sociedade brasileira.
O Brasil demorou a investir em ensino, isso acarretou uma série de equívocos que acabaram por penalizar ainda mais os pardos, indígenas e negros, pois os poucos recursos aplicados no ensino, privilegiavam as instituições de ensino freqüentado na sua maioria pelos brancos. Para os poucos recursos disponíveis, existia e existe até hoje pouca ou quase nem uma política pública com critérios favoráveis aos não brancos – salvo a política de cotas.

Referência: GPP- GeR - Modulo 3
Relatores: Edna Maria Debortoli e Izabel Cristina França Loss
Blogueiro/Bloguista: Humbert Von Oertzen Becker


MOVIMENTO DE MULHERES NEGRAS BRASILEIRAS

Imagen http://dianacostaeduhistoria.blogspot.com/2011/01/mulher-negrainsercao-nos-movimentos.html



 Com o fim da escravidão no Brasil, o movimento negro brasileiro começa a floresce com os primeiros protestos e diversas estratégias pela inclusão social e a superação do racismo na sociedade brasileira, e nas décadas de 70 e 80 esse movimento fica mais fortes e reconhecidos internacionalmente, pois nesse período e libertado na África do sul Mandela, surgem novas visões sobre o racismo resultando em organizações sindicais com ação coletivas e de caráter reivindicatório ou de protesto com objetivo de resgatar a cultura afra brasileira e rebater a desigualdade social e também reenvidicação de políticas publicas cotas para estudantes negros e obrigatoriedade do ensino da África e do negro nas escolas públicas do país. A mulher negra sempre precisou e necessitou estar na luta por melhores condições de vida, e isso se fez através de várias organizações desde o período de escravidão e ate os dias atuais, pois as desigualdades sofridas e enfrentadas por elas principalmente por se negra e pela dificuldade ao acesso no mercado de trabalho, acesso ao poder na política na luta pela discriminação do aborto, Pela autonomia sobre seu próprio corpo e direitos sexuais reprodutivos. O movimento de mulheres negras no Brasil teve muitas dificuldades, mas rompeu as barreiras da exclusão em sua trajetória e resgatou a liberdade e o respeito e o reposicionamento de concepções políticas que ajudaram para que esse movimento pudesse repensar na construção de uma sociedade mais democrática para todos os negros no Brasil.

Referência: GPP - GeR - Modulo 3

Relatores: Edna Maria Debortoli e Izabel Cristina França Loss
Blogueiro/Bloguista: Humbert Von Oertzen Becker

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O Preto Em Movimento - Mv Bill


 video: http://www.youtube.com/watch?v=-yIM0G4jpdQ , ( MV BILL - O PRETO EM MOVIMENTO  UNIVERSAL )

Não sou o movimento negro
 Sou o preto em movimento
 Todos os lamentos (Me fazem refletir)
Sobre a nossa historia
Marcada com glorias
Sentimento que eu levo no peito
É de vitória
Seduzido pela paixão combativa
 Busquei alternativa (E não posso mais fugir)
Da militância sou refém
Quem conhece vem
Sabe que não tem vitória sem suor
Se liga só, tem que ser duas vezes melhor
Ou vai ficar acuado sem voz
Sabe que o martelo tem mais peso pra nós
Que a gente todo dia anda na mira do algoz
Por amor a melanina
Coloco em minha rima
Versos que deram a volta por cima
O passado ensina e contamina
Aqueles que sonham com uma vida em liberdade
De verdade
Capacidade pra bater de frente
E modificar o que foi pré-destinado pra gente
Dignificar o que foi conquistado
Mudar de estado, sair de baixo
Sem esculacho é o que eu acho
Não me encaixo nos padrões
Que vizam meus irmãos como vilões
Na condição de culpados
Ovelha branca da nação
Que renegou a pretidão (Na verdade é que você...)
Tem o poder de mudar “ RAPÁ”
Então passe para o lado de cá, vem cá
Outra corrente que nos une
A covardia que nos pune
A derrota se esconde no irmão
Que não se assume
Chora quando é pra sorrir
Ri na hora de chorar
Levanta quando é pra dormir
Dorme na hora de acordar
Desperta
Sentindo a atmosfera, que libera dos porões
E te liberta (Sarará criolo...)
Muita força pra encarar qualquer bagulho
Resistência sempre foi a nossa marca, meu orgulho
É bom ouvir o barulho
Que ensina como caminhar (Eu estou sempre na minha...)
Não vou pela cabeça de ninguém
Pode vir que tem Agbara, Ôminara, Português,
Faveles ou em Ioruba, Axé
Pra quem vai buscar um acue
E deixa de ser um qualquer Já viu como é Preto por convicção acha bom submissão
Não, da re no
Monza e embranquece na missão
Tem que ser sangue bom com atitude
Saber que a caminhada é diferente pra quem vem da negritude

Essa é uma musica que relata o Negro em movimento, suas dificuldades, suas conquistas, seus ideais ...
Referência: MV BILL - O PRETO EM MOVIMENTO  - Gravadora UNIVERSAL

Relator: Alice Oliveira Luna / Humbert Von Oertzen BeckerBlogueiro/bloguista: Humbert Von Oertzen Becker


quarta-feira, 5 de outubro de 2011

QUESTÕES DE GÊNERO - Vídeo de autoria do próprio grupo-

Vídeo que relata as questões de gênero. Esperamos que todos curtem bastante, pois foi feito com muito carinho. Então aperte o Play e boa sessão cine!!!

"III CONFÊRENCIA MUNICIPAL DEFESA DOS DIREITOS DA MULHER"

Imagem: www.google.com.br

Aconteceu em Baixo Guandu, no dia 25 de agosto, Deste. A “III CONFÊRENCIA MUNICIPAL DEFESA DOS DIREITOS DA MULHER”,  a conferência teve como tema principal “ Plataforma de Políticas Públicas para as Mulheres", e formou-se os 5 eixos principais para debates:

1. Autonomia das Mulheres e Redução da Pobreza
Propostas

·      Criação de uma Secretaria voltada para as mulheres;
·      Mais divulgação dos programas existentes;
·      Criação de um programa qualificação para o primeiro emprego para mulher;
·      O Município promove os cursos, a proposta ê que a sociedade se organize e forme a casa do artesão para venda de seus produtos.
2. Saúde das Mulheres, Direitos Sexuais E Direitos Reprodutivos.
  •  Estrutura física para o programa da Casa de Saúde da Mulher, um local próprio, uma vez que o programa é referencia no município;
  • Contratação de equipe multidisciplinar com profissionais como ginecologistas, psicólogos, As. Social, entre outros com objetivo de atender a demanda do programa de saúde da mulher no município;
  • Criação de um programa com atividades para melhorar a auto estima das mulheres, para que com isso o uso de remédios reduzam.

3. Educação Inclusiva, Não-Sexista, Não-Racista, Não-Homofobica e Não-Lesbofóbica. 
  • Criação de ambiente nas escolas para inclusão com acessibilidade para crianças especiais;
  •  Inclusão na grade curricular sobre sexismo, racismo, etc.;         
  •  Capacitação para professores sobre este tema.
4. Enfrentamento À Violência Contra As Mulheres

  • Criação da delegacia da mulher, com disque denuncia e 0800;
  • Criação de uma equipe qualificada para apoio das mulheres vitima de violência (estrutura física e de profissionais).

5. Enfrentamento do Racismo, Sexismo e Lesbofobia  
  • Capacitação dos profissionais municipais para lidar com as diferenças;
  • Campanhas de conscientização e sensibilização na comunidade para que as mesmas entendam as diferenças.

PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA


Imagens: http://casadoprofessorbg.blogspot.com/2011/09/programa-saude-na-escola.html

                           Em Baixo Guandu já podemos contar com a formação voltada a prevenção de doenças. A formação acontece para os professores do ensino fundamenta II e é uma parceria entre as Secretarias de Educação e de saúde.
O grupo para gerir o programa é formado por representantes da secretaria de Educação, Estratégia de Saúde da Família, Casa de Saúde da Mulher, vigilância em Saúde, Centro de Testagem e Aconselhamento, Jovens representantes da comunidade.
Acontece às terças um encontro com os professores para o estudo e a troca de experiências sobre diversos temas: drogas, sexo, gravidez, preconceito à saúde para que esses temas sejam esclarecidos pelos professores no cotidiano escolar.
Parabéns pela iniciativa.
A união das Secretarias de Educação e Saúde é imprescindível para o desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem, além de construir um espaço para debates e construções para vida de nossos adolescentes.

Referência:  http://casadoprofessorbg.blogspot.com/2011/09/programa-saude-na-escola.html

A REALIDADE DA MULHER GUANDUENSE

Aviso da lua que menstrua 
Autora: Elisa Lucinda
Moço, cuidado com ela! 
 Há que se ter cautela com esta gente que menstrua... 
 Imagine uma cachoeira às avessas:
  cada ato que faz, o corpo confessa. 
 Cuidado, moço  às vezes parece erva, parece hera 
 cuidado com essa gente que gera
  essa gente que se metamorfoseia
  metade legível, metade sereia. 
 Barriga cresce, explode humanidades
  e ainda volta pro lugar que é o mesmo lugar 
mas é outro lugar, aí é que está: 
 cada palavra dita, antes de dizer, homem, reflita..
  Sua boca maldita não sabe que cada palavra é ingrediente 
que vai cair no mesmo planeta panela. 
Cuidado com cada letra que manda pra ela! 
Tá acostumada a viver por dentro,
  transforma fato em elemento 
 a tudo refoga, ferve, frita
  ainda sangra tudo no próximo mês. 
 Cuidado moço, quando cê pensa que escapou 
 é que chegou a sua vez! 
 Porque sou muito sua amiga 
 é que tô falando na "vera" 
 conheço cada uma, além de ser uma delas.
  Você que saiu da fresta dela
  delicada força quando voltar a ela.
  Não vá sem ser convidado 
 ou sem os devidos cortejos.. 
Às vezes pela ponte de um beijo 
já se alcança a "cidade secreta"
  a Atlântida perdida.
  Outras vezes várias metidas e mais se afasta dela. 
 Cuidado, moço, por você ter uma cobra entre as pernas 
 cai na condição de ser displicente  diante da própria serpente 
 Ela é uma cobra de avental 
 Não despreze a meditação doméstica.
 É da poeira do cotidiano 
 que a mulher extrai filosofando
  cozinhando, costurando e você chega com a mão no bolso
    julgando a arte do almoço: Eca!... 
 Você que não sabe onde está sua cueca? 
Ah, meu cão desejado  tão preocupado
em rosnar, ladrar e latir
então esquece de morder devagar
esquece de saber curtir, dividir. 
E aí quando quer agredir
chama de vaca e galinha. 
São duas dignas vizinhas do mundo daqui!
O que você tem pra falar de vaca? 
O que você tem eu vou dizer e não se queixe: 
VACA é sua mãe. De leite. 
Vaca e galinha... 
Ora, não ofende. Enaltece, elogia: 
comparando rainha com rainha 
óvulo, ovo e leite  pensando que está agredindo
que tá falando palavrão imundo.
Tá, não, homem.
Tá citando o princípio do mundo! 

Comentário:

O poema de Elisa Lucinda reafirma as condições biológicas femininas, mas deixa o alerta para imposição e merecimento de seu respeito por parte masculina, pois não é só um ventre que acolhe seus filhos ou um objeto que satisfaz seus desejos. Ela é um ser com vontade própria, que tem direito a igualdade e divisão justa do trabalho público e privado.
Em nosso município constatamos que não temos serviços especializados para o atendimento das mulheres que sofrem agressão. 
Fomos à delegacia local e pedimos informações referentes à demanda atendida por eles em relação aos casos de estupro e violência doméstica, nos responderam que somente por meio de ofício e se o delegado permitisse, tendo alguém disponível, poderiam procurar os dados para uma posterior consulta.
Somos um município com 29.086 habitantes (http://pt.wikipedia.org/wiki/Baixo_Guandu), em igualdade quantitava de gênero e pensamos que a mulher merece mais atenção no tocante a igualdade.
Nós também procuramos o Hospital Dr. João dos Santos Neves, único no município, para buscar dados sobre o número de casos com mortalidade materna embasados na notícia do dia 25 de setembro extraída do jornal “A Tribuna” onde consta:
Imagem: www.google.com.br

"Brasil não cumpre meta." "O Brasil deixará de cumprir uma das metas do mil ênio para a saúde pública porque o ritmo de redução na mortalidade materna foi medíocre ma última década, indica estudo.

Mais de 65 mulheres em cada 100 mil parturientes morrem no país devido a problemas na gestação ou no parto.
Nos últimos 11 anos, quando o mundo viu uma redução anual de 3,6% nesta estatística, no Brasil o ritmo foi de 0,3%."

A assistente social relatou que trabalha lá há 20 anos e que só lembra-se de um caso de morte, mas pelo fato de complicações já pré existentes. A assistente se prontificou a buscar dados junto aos obstetras da equipe.
Elisa Lucinda grita por todas as mulheres que ainda sofrem pelo fato de haver desigualdade e que as mulheres querem conquistar seu espaço mediante os direitos prioritários de saúde, respeito e justiça.
Esperamos um país mais transparente, pois buscamos informações dentro dos órgãos públicos e não obtivemos respostas.
Fica registrado nosso descontentamento com a falta de acesso a realidade do município.

Referência Bibliográrica de:
Elisa Lucinda dos Campos Gomes (Vitória, 2 de fevereiro de 1958) é uma poetisa, jornalista, cantora, e atriz brasileira. Mudou-se para o Rio de Janeiro, para uma vila da Tijuca, em 1986, disposta a seguir a carreira de atriz. Trabalhou em algumas peças, como Rosa, um Musical Brasileiro, sob direção de Domingos de Oliveira, e Bukowski, Bicho Solto no Mundo, sob direção de Ticiana Studart. Integrou o elenco do filme A Causa Secreta, de Sérgio Bianchi. Seu primeiro trabalho na televisão foi na telenovela Kananga do Japão, em 1989, na extinta TV Manchete. Fez várias apresentações teatrais, com declamação de seus poemas, e algumas com a participação especial de Paulo José. No mesmo formato apresentou em seguida Euteamo Semelhante. Acredita no poema vivo pela declamação, tanto que criou uma associação no Rio de Janeiro de estudo de declamação que promove saraus.
Em 2010, a atriz foi agraciada com o "Trofeu Raça Negra 2010" pelo sua contribuição à cultura brasileira. O evento solene ocorreu na Sala São Paulo, uma das mais modernas e luxuosas da América Latina.[1]
Em 2011, a poetisa foi entrevistada no programa online "Filossofá - Desertores do Cotidiano", gravado em um sofá, em cima das dunas de Itaúnas, no Espírito Santo. Itaúnas é o lugar em que Elisa passa as férias e que mantém uma "casa-poema".
 
 Carreira artística
 Livros
* A Menina Transparente
* Euteamo e suas estréias
* O Semelhante
* Coleção Amigo Oculto (trilogia infantil).
* Contos de Vista
* A Fúria da Beleza (2006)
* Lili a rainha das escolhas
* Parem de Falar Mal da Rotina(2010)
 CDs de poesias
* Semelhante - sob o selo da gravadora Rob Digital
* Euteamo e suas Estréias - sob o selo da gravadora Rob Digital
* Notícias de Mim, com poemas da poeta paulista Sandra Falcone, participação de Miguel Falabella, direção e produção de Gerson Steves. O CD é resultado do espetáculo homônimo com roteiro e direção de Steves.
 Televisão
Telenovelas * 2011 - Insensato Coração .... Vilma * 2009 - Viver a Vida .... Rita * 2006 - Páginas da Vida .... Selma * 2003 - Mulheres Apaixonadas .... Pérola * 1995 - Sangue do Meu Sangue .... Beatriz * 1990 - Araponga * 1990 - Escrava Anastácia.... Ermelinda (Yatunji) * 1989 - Kananga do Japão .... Sueli
Séries * 1997 - Você Decide - episódio: Preconceito
 Cinema
* 2003 - Gregório de Matos
* 2003 - As Alegres Comadres .... Mrs. Rocha * 2002 - Seja o que Deus Quiser
* 2001 - A Morte da Mulata
* 1997 - O Testamento do Senhor Napumoceno .... Dona Jóia * 1994 - A Causa Secreta
* 1990 - Barrela: Escola de Crimes

FONTE  http://pt.wikipedia.org/wiki/Elisa_Lucinda

Referências: Habitantes de Baixo Guandu - http://pt.wikipedia.org/wiki/Baixo_Guandu