Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores - Geraldo Vandré

segunda-feira, 2 de abril de 2012

UM PANORAMA GERAL

VISLUNBRANDO AS TRTANSFORMAÇÃO QUE OCORRERAM NA POLITICA SOCIAL BRASILEIRA, PRECISAMOS PENSAR NA HISTORIA POLITICA E SOCIAL DO BRASIL, E SE TRATANDO DE POLITICA DE GESTÃO PUBLICA MODERNA, A CIDADANIA SE INICIA PRIMEIRO COM OS IDEAIS DE IGUALDADE, LIBERDADE, FRRATERNIDADE, MAS BEM FORA DA REALIDADE DO MOMENTO SE ESTABELECE COM INTERESSE DE ATENDER A BUGUESIA EM ASCENSÃO, MAS COM A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL APARECE O PROLETARIADO, E NOVAS IDEIAS SURGEM EM RELAÇÃO A CIDADANIA. A ORGANIZAÇÃO DE SIDICATOS, GREVES, APROVAÇÕES DE LEIS TRABALHISTAS NO BRASIL, E NECESSARIO NOVOS PLANOS  E DIRECIONAMENTOSDO ESTADO E GOVERNO EM RELAÇÃO AOS CIDADÃOS E SEUS DIREITOS NA SOCIEDADE.
NESSA TRAJETORIA POLITICA SURGEM TAMBEM A EVOLUÇÃO DO DIERITO, COM FRUTOS DAS MUDANÇAS E DOS CONFLITOS SOCIAIS, SURGEM TAMBEM AS FIFERNÇAS ECONOMICAS, SEXUAL, DE GÊNERO, RELIGIOSA, RAÇA/ETNIA, CULTURAL, APARECEM ENTÃO AS AÇÕES AFIRMATIVAS DO ESTADO PARA ELIMINAR ESSAS DESIGUALDADES, ACUMULADAS, COM FORMAS DE COMPENSAÇÃO PERDAS PROVOCADAS PELA DISCRIMINAÇÃO DO MOMENTO. EM RELAÇÃO AO RACISMO NOSSO PAÍS TEM MOSTRADO QUE SO ATRAVÉS DE POLITICAS PUBLICAS PADE HAVER MUDANÇAS, NESSE SENTIDO UM DOS GRANDES DESAFIOS DAS POLITICAS PUBLICAS HOJE, E ATENDER AS DESIGUALDADES SOCIAIS E RACIAIS NO BRASIL, ISSO PORQUE SABEMOS QUE A METADE DA POPULÇÃOBRASILEIRA E NEGRA, E OUTRA MAIOR PARTE POBRE. E IMPORTANTE A PARTICIPAÇÃO DOS CIDADÃOS NA CONFERENCIAS MUNICIPAIS EM SEUS ESTADOS PARA QUE POSSAM CONTRIBUIR COM AS RELAÇÕES TRAVADAS ENTRE SOCIEDADE E ESTADO, E QUE OS MOVIMENTOS SOCIAIS ATRAVÉS DE SEUS DIREITOS DE PARTICIPAÇÃO PODEM ESTA INTERFERINDO NAS FINALIZAÇÕES DAS POLITICAS PUBLICAS EM FAVOR DO POVO.
Relatores: EDNA MARIA DEBORTOLI E ISABEL CRISTINA LOSS
Blogista: Humbert Von Oertzen Becker

Estado e Sociedade


Nesta quarta-feira, 28 de março o Defensor Público Vladimir Polízio Junior, atuante no Município de Baixo Guandu concede entrevista para responder as perguntas relacionadas ao módulo 4 do curso GPPGeR, sendo o mesmo representadado pelas alunas: Helena Dias Salla e Wilma Rosane Knoblauch Schulz







Helena Dias Salla: A Constituição Federal passa a idéia de que todos os seres humanos têm os mesmos direitos ao nascer e não a idéia de que todos devem ter os mesmos bens e rendas. A igualdade é formal e não real. Como o senhor percebe o exercício da cidadania, dentro das necessidades da população e as possibilidades de oferta para conscientização e a busca do exercício desta cidadania? A sociedade utiliza dos direitos conquistados e garantidos?

Vladimir Polízio Júnior: (...) A igualdade de oportunidades sim deve ser firmada pela Constituição. Todos devem ter pelo menos acesso a essas oportunidades, agora se todos nós vamos aproveitar as oportunidades que nos são de direito, que nos são obrigatórias aí, e outra questão, a igualdade não é uma igualdade no sentido simplório da palavra “Ah! Todos nós somos iguais”... A Constituição prega essa igualdade de oportunidades, aí surge uma leva grande de direitos sociais que precisam ser efetivados e os Tribunais Superiores tem garantido esse reconhecimento gradativo. Por exemplo, uma prova disso é o reconhecimento da união homoafetiva. A Constituição é a mesma, não houve mudança significativa alguma na Constituição nesse ponto específico desde 88 até agora 2012, entretanto, no inciso IV do parágrafo III, do artigo 3º da Constituição que estabelece que todos nós... Não existe diferença entre as pessoas, que todos nós somos iguais. Não se admite diferenças a qualquer discriminação em hipótese alguma. Essa interpretação deu asas para que (...). Aqui!  Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Isso aqui sempre houve desde 88 só que agora que, em 2012 que eles entenderam que isso aí significa que homem com homem pode constituir casamento e mulher com mulher também. Se isso é certo ou errado não é essa a discussão que está aqui dizendo. São questões de direitos fundamentais, é essa construção que se dá. Igualdade com oportunidades (...)

Wilma Rosane: Mas aí entramos em outra questão. Nós estamos estudando e vendo como a população tem a dificuldade de ter conhecimento de seus direitos. O senhor que exerce essa função, que lida com isso todos os dias. Como vê isso, essa questão da população está se “conscientizando” mais a respeito de seus direitos? Tem procurado, tem buscado?

Vladimir Polízio Júnior: Muito, muito, muito ainda tem que ser feito. A gente está em relação ao atendimento à população, aquilo que as pessoas estavam pra internet há vinte anos. Assim, quase ninguém tinha. Era uma coisa que... Hoje em dia quase todo mundo tem, como o telefone (...). O acesso a informação, embora exista acesso a informação, mas o acesso ao conhecimento pleno, de direitos. O que têm direitos... Não tem, não tem. Ainda não tem, não tem. Por exemplo, a Defensoria Pública, só um exemplo, poderia ser vários outros... Vou focar, no exemplo da Defensoria Pública. A Defensoria Pública foi criada, pela Constituição em 88, já existia em outros Estados, até aqui no Espírito Santo, até muito antes de 88, já existiam instituições estaduais aqui e no Rio de Janeiro que tinham o interesse, o objetivo de atender a população carente. Isso não significa que no Rio e no Espírito Santo, só pra ficar nesses dois estados, não significa que aqui não tem população carente, muito pelo contrário... As pessoas então não sabem. Não sabem.

Helena Dias Salla: De que forma as relações jurídicas contribuem com a ampliação da cidadania e a promoção das ações afirmativas para responder as novas demandas da sociedade?

Vladimir Polízio Júnior: Me parece!, Que a cópia genérica das ações afirmativas no padrão estadunidense é uma fraude que acabou ainda mais a diferença social política no Brasil, ampliando... Eu vejo assim e outros colegas enxergam que... Imagina só... A situação corriqueira, o que se fala bastante: Ah! O negro, ele foi discriminado, ele foi penalizado porque veio da África pra cá como escravo. Perfeito! Mas imagine a situação de um branco pobre. Ele vai ter dificuldade, primeiro porque é pobre e depois porque ele não vai ter acesso a nada porque não é negro. E, isso é justo? Não, porque se a gente for buscar a história mais atrás, o branco também era escravo. Então isso é muito barato, muito simplório essa afirmação. Não, vamos justificar então como se um erro justificasse o outro. Não é assim. Essa cópia, que tem dos Estados Unidos é muito barata, simplória que cai no gosto popular porque não tem que estudar muito e avaliar com muita cautela o porquê disso. Lá nos Estados Unidos existiam bebedouros para negros e bebedouros para brancos. Lá nos Estados Unidos, os brancos se reuniam com máscaras pretas e queimavam os negros. Lá, nos Estados Unidos brancos sentavam na frente do ônibus, negros sentavam no fundo. Então, o que existia lá não acontece aqui, nunca houve aqui! Não que aqui, no Brasil não houvesse discriminação... Mas aqui, a discriminação mais era econômica. Eu não vejo ninguém e nunca vi ninguém negar ou negando lugar pro Pelé. O Pelé namorou pessoas lindíssimas aqui e também não me lembro dele ter namorado nenhuma negra. Então essa questão cultural daqui não se pode generalizar o que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil. Ah! Deu certo lá, dá certo aqui. Lá houve Martin Luther King. Lá existem movimentos de afirmações da raça negra, infinitamente superiores do que aqui. Nem infinitamente superiores porque aqui não houve nenhum movimento. Aqui, existem “grupinhos”... Não! Porque é Zumbi. Ta! É bonito, mas isso aí... Dizer que é uma afirmação da raça. Para! O que é preciso para acabar com a hipocrisia é educação, ensino público de qualidade pra branco, preto, azul, amarelo pra quem for... Então, porque não investir na educação, ao invés de tentar essas ações afirmativas de acesso a melhorias... Uma pessoa de raça negra, amarela, o que for tendo acesso à educação ela vai ter muito mais dignidade... Do meu ponto de vista dizer que isso gera igualdade que são ações afirmativas pra você modificar toda uma história de ingratidão, uma história de erros. É bobagem! Isso aí pra mim, não resolve absolutamente nada, muito pelo contrário, acentua ainda mais essa discriminação.
... As cotas. Eu sou contra. Eu sou absolutamente contra. Contra. Ah! Esse negócio de cotas... Então porque você é branco, porque você tem olho claro, você tem que ter direito. Não é justo! Isso não é igual! Isso gera discriminação. Então imagina a gente estuda junto, a gente mora junto. Seu pai é pobre, meu pai é pobre, mas porque você é negro consegue melhor acesso do que eu. A gente consegue a mesma nota no vestibular, mas porque vocês são negros vocês conseguem. Que droga! Puxa, isso é justo? Não é. Agora, olha que diferença aí se você tem acesso à educação de qualidade, eu também tenho acesso. Ai um de nós: - Ah! Eu tenho preguiça de estudar tanto, eu quero estudar menos, eu não quero estudar tanto. É diferente. Isso é beneficiar o esforço (...) isso da questão da cota é um engodo.

Wilma Rosane: O senhor poderia falar um pouco sobre a participação mais efetiva da mulher, em busca dos seus direitos aqui em nossa cidade, dos direitos individuais, como no caso de uma agressão? Elas buscam ajuda?

Vladimir Polízio Júnior: O que acontece aqui, em Baixo Guandu, neste ponto está na média do que acontece no resto do país. Existe sim, existem casos... Aqueles casos em que as pessoas vêm pra cá e conta o caso de agressão e depois de alguns dias elas querem desistir do caso porque houve a reconciliação do casal. (...) como já foi decidido pelo Supremo Tribunal Federal nos casos da Lei Maria da Penha, é uma ação pública incondicionada, ou seja, tendo a informação da agressão contra a mulher, independente da vontade da mulher o processo segue. Isso é justo ou não? Me parece que não, porque isso trata a mulher como se fosse relativamente incapaz. É assim, então você não sabe o que é bom pra você ou não. Deixa que eu resolva. Não me parece uma evolução muito lógica, mas por enquanto esse é o entendimento do STF.

Relator: Helena Dias Salla e Wilma Rosane Knoblauch Schulz.
Blogueiro: Humbert Von Oertzen Becker
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BIOGRAFIAS

Segue Biografias de ilustres pessoas citadas nesse Módulo 4 – Estado e Sociedade.

 

Raymundo Faoro (Advogado, jurista e escritor brasileiro )
1925 - 2003



Advogado, jurista e escritor brasileiro nascido em Vacaria, Rio Grande do Sul, considerado um dos grandes pensadores do Brasil, autor de análises imprescindíveis ao entendimento da sociedade, da política e do Estado brasileiro. Filho de agricultores, passou boa parte da infância e da juventude na cidade de Caçador, Santa Catarina (1930-1945), para onde se mudou com a família e onde fez o curso secundário, no Colégio Aurora. De volta ao Rio Grande do Sul, como estudante universitário foi co-fundador da revista Quixote (1947) e escreveu para diversos jornais do Rio Grande do Sul. Formou-se em direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1948) e três anos depois (1951) seguiu para o Rio de Janeiro. Admitido por concurso como Procurador do Estado, na função destacou-se como um dos mais importantes juristas do Brasil, especialmente reconhecido e bastante respeitado pela sua contribuição às Ciências Sociais. Publicou um livro considerado um clássico: Os Donos do Poder (1958), pela Editora Globo, de Porto Alegre, onde analisou a formação do patronato político e o patrimonialismo do Estado brasileiro, levando em consideração as características da colonização portuguesa. Escreveu outros livros em que discutiu temas como a política brasileira, ensaios jurídicos, além de um estudo sobre as obras e os personagens do escritor Machado de Assis. Também atuou como articulista em diversos jornais e foi presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, a OAB (1977-1979). Na política diretamente lutou pela redemocratização do País, defendeu o fim dos Atos Institucionais do regime militar e participou ativamente no governo João Figueiredo, na campanha pela anistia ampla, geral e irrestrita. Este carioca voluntário e emérito, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras (2000) no lugar do jornalista Barbosa Lima Sobrinho. Recebeu o Prêmio José Veríssimo da Academia Brasileira de Letras (1959); o Prêmio Moinho Santista de Ciências Sociais (1978) e a Medalha Teixeira de Freitas, do Instituto dos Advogados do Brasil. Faleceu vítima de enfisema pulmonar, aos 78 anos, no Rio de Janeiro, velado na ABL e enterrado no Cemitério São João Batista. Conhecido como O Embaixador da Cidadania,.teve outras publicações importantes como o ensaio Machado de Assis - A Pirâmide e o Trapézio (1975), A Assembléia Nacional Constituinte - A Legitimidade Recuperada (1980) e Existe um Pensamento Político Brasileiro? (1994).


Fonte: http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_2979.html

 

Sérgio Buarque de Holanda (1902 - 1982)

 Jornalista, sociólogo e historiador brasileiro nascido em São Paulo, um dos maiores intelectuais brasileiros do século XX, que tentou interpretar o Brasil, sua estrutura social e política, a partir das raízes históricas nacionais. Antes de se tornar historiador e escrever, foi jornalista e tornou-se amigo dos principais representantes do Modernismo, como Mário de Andrade e Oswald de Andrade, e passou a escrever em revistas ligadas ao movimento. Além disso, trabalhou em agências de notícias internacionais e diversos órgãos da imprensa brasileira, como o “Jornal do Brasil” e a “Folha de S. Paulo”, durante muitos anos da sua vida. Mudou-se com a família para o Rio de Janeiro (1921) e participou ativamente do Movimento Modernista (1922).  Formou-se em Direito (1925), pela extinta Universidade do Brasil, mas continuou exercendo o jornalismo e chegou a ser correspondente internacional dos Diários Associados, na Europa. Entrou em contato com o movimento modernista europeu, conheceu a obra do sociólogo alemão Max Weber e presenciou a ascensão do nazismo na Alemanha. De volta ao Brasil (1936), passou a ensinar História Moderna e Contemporânea na então Universidade do Distrito Federal e publicou o seu clássico Raízes do Brasil(1936). Prestigiado internacionalmente, foi para a Itália (1952) e fez parte da cadeira de Estudos Brasileiros na Universidade de Roma, durante dois anos. Tornou-se catedrático de História da Civilização Brasileira, USP (1958), onde permaneceu até se aposentar como professor (1969). Foi casado com Maria Amélia Alvim Buarque de Holanda, a Memélia, com quem teve sete filhos: Heloísa Maria, Sérgio, Álvaro Augusto, Francisco, Maria do Carmo, Ana Maria e Maria Cristina, e faleceu na cidade de São Paulo. Dentre as suas obras merecem ainda destaque Cobra de Vidro (1934), Monções (1945) e Visão do Paraíso (1958).


Fonte: http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/SergBHol.html


PEDRO DEMO

Nasceu em Pedras Grandes, Santa Catarina, em 1941, de pais agricultores (viticultores), onde fez a escola primária. Com nove anos entrou no Seminário dos Franciscanos em Rodeio, SC, e depois em Rio Negro, PR, para, a seguir, cursar até ao segundo grau em Agudos, SP (até 1960). Cursou Filosofia na Faculdade dos Franciscanos, Curitiba, 1961-1963. Três anos de Teologia em Petrópolis e estudo de Música (1964-1966). Doutoramento em Sociologia, Alemanha, 1967-71. Defesa de tese em 28/01/1971. Nota máxima, premiada, publicada em alemão em 1973, na Editora Anton Hain, Meisenheim (Herrschaft und Geschichte – Zur politischen Gesellschaftstheorie Freyers und Marcuses). Pós-doutoramentos na Universität Erlangen-Nürnberg (Nürnberg-Alemanha), março a junho de 1983, com Prof. H.-A. Steger, e na University of California at Los Angeles (UCLA), agosto de 1999 a abril de 2000, com Prof. Carlos A. Torres.

Regressando ao Brasil em 1971, trabalhou no Centro João XXIII (Rio de Janeiro), dos Jesuítas, assessorando os Bispos do Brasil (CNBB). Ao mesmo tempo, foi professor da Universidade Federal Fluminense, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e do IUPERJ (Pós-graduação em Sociologia da Universidade Cândido Mendes). No Centro João XXIII, elaborou/publicou textos sobre a realidade socioeconômica brasileira, para mostrar aos Bispos as condições de vida do povo brasileiro, sob a orientação de Pe. Ávila e Pe. Paulo Menezes. Em 1975 foi contratado pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - Ministério do Planejamento), em Brasília, para atuar na área social desta instituição. Aí pode conhecer o país como um todo, ao mesmo tempo que lhe foi permitido manter sua vida acadêmica (era professor de tempo parcial na UnB), permanecendo até 1994, quando se aposentou. Em 1976 ingressou na UnB, departamento de sociologia, onde tornou-se professor titular em 1982. Passou um tempo no departamento de Serviço Social, para colaborar na pós-graduação em Política Social, por ser esta uma área de preferência de atuação acadêmica e prática. Em 2003 retornou ao departamento de sociologia, onde se aposentou em maio de 2008. Em dezembro de 2009 foi nomeado Professor Emérito da UnB.

Ocupou cargos em vários ministérios (Educação - dois períodos, Desburocratização, Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, e Justiça). Em 1994, passou a trabalhar em tempo integral e dedicação exclusiva na UnB. Desde fins de 1980, desenvolveu o interesse pela causa dos professores básicos, por entender que, em parte pelo menos, a cidadania popular depende da qualidade de sua atuação e formação. Em decorrência, aproximou-se da sociologia da educação, área em que pesquisa e publica até hoje intensamente, sempre com realce para o vínculo estreito entre educação e combate à pobreza política. Este tipo de atividade teórica e prática tem como razão maior de ser aprimorar a educação básica, em especial a escola pública, por ser esta uma das arenas mais sensíveis da qualificação da democracia. Inspira-se na tese de que aluno aprende bem com professor que aprende bem. É imprescindível que o professor tenha oportunidade de estudar, pesquisar, elaborar, tornando-se autor, sem falar no desafio de dar conta das novas tecnologias e novas alfabetizações. Em inúmeros municípios foram realizadas propostas de formação permanente dos professores, em especial foi desenvolvido um "curso de seis dias", de estilo intensivo, a ser oferecido a cada semestre. Estratégia fundamental é a formação de grupos-base, instalados em muitos locais pelo país afora, dentro da tentativa de oferecer aos professores básicos uma chance sistemática de estudar com afinco e profundidade, tendo em vista a aprendizagem dos seus alunos. Alguns desses grupos: Jaraguá do Sul (vinculado à universidade local); Rio de Janeiro (gestão Lia Faria); Campo Grande, uma vez no Estado, atualmente na Secretaria de Educação; Cáceres; Recife (Escola Santa Helena); Imperatriz (Maranhão); São Luis e Porto Franco (Maranhão). Destaca-se a colaboração com a Secretaria Municipal de Campo Grande (gestão Cecília Motta): criação do grupo-base para oferecer cursos de seis dias (esses cursos, com a adesão de universidades locais, foram transformados em especialização); acompanhamento de todas as primeiras séries; publicação de textos; montagem de duas escolas de tempo integral, sendo que os alunos da 1ª série terão, cada um, um computador à mão, progredindo, no tempo, até à 5ª série.

Atuação constante são, ainda, conferências ministradas por todo o país e no exterior, em geral em torno da questão do professor, mas também no âmbito da política social e da metodologia científica. Esta atividade é alimentada permanentemente por publicações (livros e artigos) que buscam atualizar a pesquisa e a produção na área (exemplo disso pode-se ver no blog). Outras informações curriculares podem ser obtidas no Currículo Lattes (www.cnpq.br)


II. TÍTULOS E CARGOS

Professor Titular da Universidade de Brasília, desde 1982, Departamento de Sociologia (SOL). Dedicação exclusiva desde 1994. Aposentado em maio de 2008.

Professor do Doutorado de Educação, UFRJ, 1981-1986.

Técnico de Planejamento e Pesquisa do IPEA/SEPLAN, 1975-1994:

a) Secretário-Executivo Adjunto do CNRH, 1978-79;

b) Superintendente-Adjunto do IPLAN, julho de 1987 a fevereiro de 1988;

c) Aposentado desde 06/05/1994.

Subsecretário-Geral e Secretário-Geral Adjunto do MEC, nas gestões Eduardo Portella e Rubem Ludwig.

Diretor-Geral do INEP/MEC, 1986-1987.

Secretário-Geral do Ministério Extraordinário para a Desburocratização, 1985-1986.

Membro Titular do Conselho Federal de Mão-de-Obra, 1984-1987.

Presidente da Câmara V, Comissão de Coordenação de Reforma da Administração Federal, 1985-1986.

Presidente da Organização Mundial para a Educação Pré-escolar no Brasil (OMEP/BRASIL), para um triênio, 12/11/1987. Reeleito para mais um triênio (1990-1993), 25/10/1990. Reeleito para outro triênio (1993-1996), 18/06/1993.

Diretor do Departamento de Macroestratégia, da Secretaria de Assuntos Estratégicos, da Presidência da República, 1991-1992.

Secretário dos Direitos da Cidadania e Justiça, do Ministério da Justiça, de 20/01/1993 a 06/06/1994.

Membro Titular do Conselho Nacional de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA), 1993-1994.

Membro Fundador da SKEPSIS - ACADEMIA SEMIOLÓGICA E DIREITO, No 082 (2003).

Professor Emérito da UnB (dezembro de2009).


III. MISSÕES E CONSULTORIAS

Chefe da Delegação Brasileira na Reunião Intergovernamental da UNESCO, Quito, abril de 1981.

Membro da Delegação Brasileira, Conferência de Ministros de Planejamento e de Educação, UNESCO, México, dezembro de 1979.

Professor Visitante, Universidade Erlangen/Nürnberg, Alemanha Ocidental, 1983, semestre de verão.

Delegado Oficial da Reunião sobre Projeto Principal e da Conferencia Regional de Ministros da Educação, UNESCO, Bogotá, março/abril de 1987.

Participação Seminário sobre Desenvolvimento Alternativo, Uppsala, Suécia, junho de 1986.

Participação Seminário Educação Popular, CEAAL, Montevideo, dezembro 1986.

Participação Conferencia sobre Pesquisa em Educação e seu impacto em mudanças, OREALC, Lima, maio de 1987.

Participação Seminário sobre Participação Social Popular, OIT, Quebec, julho de 1987.

Participação Seminário sobre Juventude, CEPAL/Governo Argentino, Buenos Aires, junho 1985.

Participação Seminário sobre Juventude, Instituto de Cooperación Iberoamericana, Madri, setembro 1985.

Participação Seminário sobre Educação de Adultos, OEA, Buenos Aires, setembro de 1987.

Participação Seminário sobre Animadores culturais, educadores e comunicadores, ORCALC/INIDE, Lima, março de 1988.

Cooperação técnica com SEPLAN/CE na concepção e montagem do Programa CINES - Centro Integrado de Nutrição, Educação e Saúde/Saneamento, maio-julho (duas semanas em Fortaleza, uma em Brasília).

Participação como palestrante no Seminário sobre Política Social, ILPES/CEPAL, Quito, 29-31 de agosto de 1988.

Representante do Brasil na Conferencia Mundial da Organização Mundial para a Educação Pré-escolar - OMEP, Praga, 28-30 de setembro de 1988.

Diretor da Pesquisa sobre Estilos de Oferta Pré-escolar (Convênio MEC/SEB-OMEP), agosto de 1988 a marçode 1989, com levantamento de 5 mil estabelecimentos no país.

Cooperação técnica com SEPLAN/CE na reforma da PRODEPA e da SETEPS, na consolidação da reforma da FBESP e da SEDUC, na redefinição da SEPLAN, de 15/01/1989 a 31/03/1989 (duas semnas em Belém e uma em Brasília).

Cooperação técnica com SEPLAN/Pará na reforma de vários órgãos estaduais (FBESP, PRODEPA, SETEPS, FEP), 1988-1989, em particular na formação do Instituto Superior de Educação do Pará (ISEP), voltado à formação de profissionais do pré-escolar à 4a. série do ensino fundamental e dotado de concepção alternativa de vida e produção acadêmica, com início curricular em 05/03/90. Primeiro Diretor do ISEP. Consultor do ISEP até março de 1991.

Participação no Seminário sobre Universidades, CRESALC, Caracas, 01.05.91.

Delegado oficial na Conferência de Ministros e Chefes de Planejamento da América Latina e Caribe, em Madri, 22-26/03/1992.

Delegado oficial na Conferência Mundial dos Direitos Humanos, Viena, 14-25/06/1993.

Participação no Seminário sobre Política Social e Combate à Pobreza, UNICEF, Santiago, 24--25/04/1995.

Consultor da UNIVILLE-Joinville, para o projeto "Professor Competente", e do SESI-Joinville, para a área social e assistencial, 1995 e 1996.

Consultor da Secretaria Municipal de Educação de Curitiba, para organizar processo avaliativo sistemático do sistema e do projeto "Professor Competente", desde agosto de julho de 1995 até julho de 1998.

Convite do CIDE - Centro de Investigación y Desarrollo de la Educación - e da REDUC - Red Latinoamericana de Información y Documentación en Educación -, para ser o avaliador do Projeto "Improving Early Childhood Development Policy Design", financiado pela Fundação Van Leer, 30 de novembro e 1 de dezembro de 1995, Santiago, Chile.

Professor Visitante do Curso de Pós-Graduação em Educação, PUC-Curitiba, 1996.

Consultor do SESI-Paraná (Curitiba), para a área de educação, 1996-1997.

Consultor das Faculdades Positivo, Curitiba, para pós-graduação e inovações didáticas, a partir de 1996-1999.

Consultor do SENAC-NACIONAL, Rio, 1997, para Educação Profissional e projetos de formação permanente.

Consultor do SINEPE-PR, para projetos de formação permanente de professores básicos e inovações educacionais, 1997-1998.

Consultor da Secretaria de Educação de Mato Grosso do Sul, para projetos de formação permanente de professores básicos e inovações educacionais, 1997-1998.

Visita à Oklahoma State University (Stillwater/Oklahoma), a cargo das Faculdades Bom Jesus/Curitiba, para negociar apoio acadêmico a cursos novos e inovadores na esfera da educação, 25-28/08/1998.

Consultor das Faculdades Bom Jesus, Curitiba, para inovações educacionais, novos cursos de pedagogia e capacitação permanente de professores, 1998-1999.

Consultor do Colégio Bom Jesus, Joinville, para implantação de projetos de formação permanente de professores e novos cursos de pedagogia, 1998-1999.

Consultor do Colégio Bagozzi, Curitiba, para projetos de formação permanente de professores e inovações educacionais, 1998.

Consultor e professor da Universidad Central, Santiago (Chile), para o mestrado de pedagogia e curso de pedagogia (graduação), desde 1998.

Participação na Reunião do grupo de Sociologia da Educação da FLACSO, com apresentação de trabalho sobre avaliação e neoliberalismo em educação, 26-29/10/2000, Buenos Aires.

Consultor da Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro, para implantação do curso de seis dias para os professores básicos e formação do grupo-base, 2000.

Consultor da UNA (Centro Universitário para Negócios), Belo Horizonte, para implantação de curso alternativo de pedagogia, 2001-2002.


Dia de Debate sobre a obra metodológica de Pedro Demo (Metodologia do Conhecimento Científico, Conhecimento Moderno, Saber Pensar e Certeza da Incerteza), UnB/SER, 11.06.01.


Consultor da Secretaria de educação da Prefeitura de Imperatriz (MA), para formação de grupo-base e implantação de curso semestral de formação dos professores básicos públicos, 2002.

Debate sobre livro "Complexidade e Aprendizagem - A dinâmica não linear do conhecimento", com Profs. C. Gusmão (SOL) e Fátima Sudbrak (PSI), UnB/Ser, 18/11/2002.

Debate sobre livro "Politicidade - Razão Humana", com Profs. Caetano Araújo (SOL) e Marilde Menezes (ICP), UnB/SER, 10/12/2002.

Assessor da Secretaria de Educação da Prefeitura de Campo Grande (MS), para programas de formação permanente de professores básicos e para alfabetização de crianças na 1a série, 2005-2008.

Assessor da Secretaria de Educação da Prefeitura de Belém (PA), para programas de formação permanente de professores básicos e para alfabetização de crianças na 1a série, desde março de 2005.

Consultor do IBICT, MCT, desde abril de 2008.

Consultor da Secretaria de Educação do Município de Porto Franco, Maranhão, desde Fevereiro de 2009.


Fonte: http://pedrodemo.sites.uol.com.br/Frame3.html




EURICO GASPAR DUTRA


Eurico Gaspar Dutra (Cuiabá, 18 de maio de 1883Rio de Janeiro, 11 de junho de 1974) foi um militar brasileiro e décimo sexto Presidente do Brasil e único presidente do Brasil oriundo do Mato Grosso.
Em 1902, Dutra ingressou na Escola Preparatória e Tática do Rio Pardo, no Rio Grande do Sul, e, depois, na Escola Militar de Realengo e na Escola de Guerra de Porto Alegre.
Em 1922 formou-se na Escola de Estado-Maior. Dutra não participou da Revolução de 1930, estando, na época, no Rio de Janeiro, tendo defendido a ambiguidade frente à Revolução de 1930.
Em 1935 comandou a repressão à Intentona Comunista nas cidades do Rio de Janeiro, Natal e Recife, uma das primeiras, da I Região Militar, durante o governo provisório de Getúlio Vargas, que o nomearia ministro da Guerra, atual Ministro da Defesa, em 5 de dezembro de 1936.
Nesse posto, cumpriu papel decisivo, junto com Getúlio Vargas e com o general Góis Monteiro, na conspiração e na instauração da ditadura do Estado Novo, em 10 de novembro de 1937. Permaneceu como ministro da Guerra até sair do cargo para disputar a eleição presidencial de 1945.
Após a Segunda Guerra Mundial, pregou a redemocratização do país. Sendo novamente expulso do ministério em 3 de agosto de 1945, e participando a seguir, embora não muito intensamente, da deposição de Getúlio Vargas em outubro de 1945. Paradoxalmente o líder deposto anunciou seu apoio à candidatura de Dutra à presidência da República nas eleições que se seguiriam.
Presidencialmente
Dutra candidatou-se pelo Partido Social Democrático (PSD), em coligação com o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), e venceu as eleições de 2 de dezembro de 1945, com 3.351.507 votos, superando Eduardo Gomes da União Democrática Nacional e Iedo Fiúza do Partido Comunista do Brasil. Para vice-presidente, a escolha recaiu sobre o político catarinense Nereu Ramos, também do PSD, eleito pela Assembleia Nacional Constituinte de 1946. (Quando Dutra foi eleito presidente, ainda estava em vigência a constituição de 1937, que não previa a figura do vice-presidente.)
Dutra assumiu o governo em 31 de janeiro de 1946, juntamente com a abertura dos trabalhos da Assembleia Nacional Constituinte, em clima da mais ampla liberdade. O pacto constitucional surgiu do entendimento dos grandes partidos do centro liberal, o PSD e a UDN, embora ali tivessem assento atuantes bancadas de esquerda, como as do Partido Comunista do Brasil (PCB) e PTB. Dutra não interferiu nas decisões, mesmo quando teve seu mandato reduzido de seis para cinco anos, pois fora eleito na vigência da Constituição de 1937 que previra mandato de 6 anos. O quinquênio presidencial, que começara com a proibição do jogo no Brasil (abril de 1946), entraria no ano de 1948 em sua fase mais característica, marcada pelo acórdão do Tribunal Superior Eleitoral que considerou fora da lei o PCB (1947) e depois pela ruptura de relações com a União Soviética (1948).
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Eurico_Gaspar_Dutra

GETÚLIO DORNELES VARGAS


 (São Borja, 19 de abril de 1882Rio de Janeiro, 24 de agosto de 1954) foi um advogado e político brasileiro, líder civil da Revolução de 1930, que pôs fim à República Velha, depondo seu 13º e último presidente Washington Luís e impedindo a posse do presidente eleito em 1 de março de 1930, Júlio Prestes.

Foi presidente do Brasil em dois períodos. O primeiro de 15 anos ininterruptos, de 1930 a 1945, e dividiu-se em 3 fases:

De 1930 a 1934, como chefe do "Governo Provisório".

De 1934 a 1937, Getúlio governou o país como presidente da república do Governo Constitucional, tendo sido eleito presidente da república pela Assembleia Nacional Constituinte de 1934;

De 1937 a 1945, enquanto durou o Estado Novo implantado após um golpe de estado.

No segundo período, em que foi eleito por voto direto, Getúlio governou o Brasil como presidente da república, por 3 anos e meio: de 31 de janeiro de 1951 até 24 de agosto de 1954, quando se matou.

Getúlio era chamado pelos seus simpatizantes de "o pai dos pobres", frase bíblica (livro de Jó-29:16) e título criado pelo seu Departamento de Imprensa e Propaganda, o DIP, enfatizando o fato de Getúlio ter criado muitas das leis sociais e trabalhistas brasileiras. Existiu, na história do Brasil, um outro "Pai dos Pobres", foi o governador da Capitania de Minas Gerais Luís Diogo Lobo da Silva.

A sua doutrina e seu estilo político foram denominados de getulismo ou varguismo. Os seus seguidores, até hoje existentes, são denominados getulistas.

As pessoas próximas o tratavam por "Doutor Getúlio", e as pessoas do povo o chamavam de "O Getúlio", e não de "Vargas".

Suicidou-se em 1954 com um tiro no coração, em seu quarto, no Palácio do Catete, na cidade do Rio de Janeiro, então capital federal. Getúlio Vargas foi um dos mais controvertidos políticos brasileiros do século XX. Sua influência se estende até hoje. A sua herança política é invocada por pelo menos dois partidos políticos atuais: o Partido Democrático Trabalhista (PDT) e o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).

Getúlio Vargas foi inscrito no Livro dos Heróis da Pátria, em 15 de setembro de 2010, pela lei nº 12.326.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Get%C3%BAlio_Vargas


José Murilo de Carvalho


É um dos mais importantes Historiadores brasileiros.

Nascido no dia 8 de setembro de 1939 na cidade de Piedade do Rio Grande, José Murilo de Carvalho saiu do interior de Minas Gerais para desenvolver uma grande carreira científica e acadêmica. Na década de 1960, formou-se em Sociologia e Política pela Universidade Federal de Minas Gerais, daí em diante, continuou sua formação fora do Brasil. Na década de 1970, foi para os Estados Unidos desenvolver os estudos do Mestrado e do Doutorado em Ciência Política na Universidade de Stanford, na Califórnia. No mesmo lugar, fez seu primeiro Pós-Doutorado, sendo o primeiro curso especificamente na área de História.

Com uma sólida formação científica, José Murilo de Carvalho destacou-se no meio acadêmico nacional e internacional e atuou profissionalmente em várias universidades, como: Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto Universitário de Pesquisa do Rio de Janeiro, Universidade de São Paulo, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Universidade de Londres (ING), Universidade da Califórnia (EUA), Universidade de Leiden (HOL), Universidade de Notre Dame (FRA) e Universidade de Stanford (ING). Além de atuar também como pesquisador pela Fundação Rui Barbosa, Fundação Getúlio Vargas, The Institute for Advanced Study (EUA), Maison des Sciences de l’Homme (FRA) e pelo Centre d’Etude de Mouvements Sociaux (FRA).

José Murilo de Carvalho apresenta uma grande produção científica. Como pesquisador da História do Brasil, o Historiador busca interpretar a dinâmica conflituosa do imaginário político-social lançando mão, além das fontes tradicionais, de um vasto material cultural, como imagens plásticas, música, literatura e charges. Mantém-se sempre perto das questões de nação, cidadania, justiça e liberdade.

Entre os diversos livros e artigos publicados pelo Historiador, destacam-se as obras A Formação das Almas (1990), na qual aborda o impacto da República na formação do imaginário popular, e A Cidadania no Brasil (2001), onde traça um longo percurso de como se deu a construção da cidadania no país. O primeiro livro lhe rendeu os prêmios Jabuti e Banorte de Cultura Brasileira, ambos em 1991. E, com o segundo livro, recebeu o prêmio Casa de las Américas. Além desses, recebeu o prêmio de Melhor Livro de Ciências Sociais, em 1987, pela obra Os Bestializados (1987). Entre diversos outros prêmios, destacam-se também as medalhas de Oficial (1989) e Comendador da Ordem do Rio Branco (1991) ofertadas pelo Itamaraty.

José Murilo de Carvalho, junto com Celso Lafer, é o único brasileiro a fazer parte da Academia Brasileira de Letras e da Academia Brasileira de Ciências, ao mesmo tempo. O Historiador foi recompensado pela maestria de suas obras ocupando a cadeira de Rachel de Queiroz na Academia Brasileira de Letras, a partir do dia 10 de setembro de 2004. É um dos mais notáveis intelectuais brasileiros de todos os tempos

Fonte: http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=116



Juscelino Kubitschek

Juscelino Kubitschek de Oliveira (Diamantina, 12 de setembro de 1902Resende, 22 de agosto de 1976) foi um médico, militar e político brasileiro.Conhecido como JK, foi prefeito de Belo Horizonte (1940-1945), governador de Minas Gerais (1951-1955), e presidente do Brasil entre 1956 e 1961.

Foi o primeiro presidente do Brasil a nascer no século XX e o primeiro presidente do Brasil eleito pelo voto direto nascido após a Proclamação da República. Foi o último político mineiro eleito para a presidência da república pelo voto direto, antes de Dilma Rousseff. Casado com Sarah Kubitschek, com quem teve as filhas Márcia Kubitschek e Maria Estela Kubitschek, foi o responsável pela construção de uma nova capital federal, Brasília, executando, assim,um antigo projeto, já previsto em três constituições brasileiras, da mudança da capital federal do Brasil para promover o desenvolvimento do interior do Brasil e a integração do país.

Durante todo o seu mandato como presidente da República, (1956-1961), o Brasil viveu um período de notável desenvolvimento econômico e relativa estabilidade política. Com um estilo de governo inovador na política brasileira, Juscelino construiu em torno de si uma aura de simpatia e confiança entre os brasileiros.

Segundo seu adversário José Sarney, Juscelino foi o melhor presidente que o Brasil já teve, por sua habilidade política, por suas realizações e pelo seu respeito às instituições democráticas.[1]

No ano de 2001, Juscelino Kubitschek de Oliveira foi eleito o "Brasileiro do Século" em uma eleição que foi publicada pela revista Isto É.


fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Juscelino_Kubitschek

Jânio Quadros

Jânio da Silva Quadros[nota 1] (Campo Grande, 25 de janeiro de 1917São Paulo, 16 de fevereiro de 1992) foi um político e o vigésimo segundo presidente do Brasil, entre 31 de janeiro de 1961 e 25 de agosto de 1961 — data em que renunciou. Em 1985 elegeu-se prefeito de São Paulo pelo PTB. Foi o único sul-mato-grossense presidente do Brasil.

A versão corrente de que Jânio Quadros nascera em Campo Grande foi contestada pelo ex-governador sulmatogrossense, Pedro Pedrossian, em seu livro "Pedro Pedrossian, o Pescador de Sonhos - Memórias", página 246, publicado pelo Instituto Histórico e Geográfico do Mato Grosso do Sul, em 2006. Natural de Miranda, Pedrossian conta a passagem da família Quadros por Porto Esperança e Miranda e acrescenta: "Minha mãe (Rosa Pedrossian) confirma a versão (de que Jânio nascera em Miranda, na chácara Jambeiro), pois estudara com a mãe do candidato (Jânio)".

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/J%C3%A2nio_Quadros


Leonel Brizola


Leonel de Moura Brizola[9] (Carazinho, 22 de janeiro de 1922Rio de Janeiro, 21 de junho de 2004) foi um político brasileiro.

Lançado na vida pública por Getúlio Vargas, foi o único político eleito pelo povo para governar dois estados diferentes (Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro) em toda a História do Brasil. Exerceu também a presidência de honra da Internacional Socialista.

Nascido no vilarejo de Cruzinha, hoje interior de Carazinho, então pertencente ao município de Passo Fundo, era filho de camponeses migrados de Sorocaba. Batizado como Itagiba de Moura Brizola, cedo adotou o nome de um líder maragato da Revolução de 1923, Leonel Rocha.

Foi prefeito de Porto Alegre, deputado estadual e governador do Rio Grande do Sul, deputado federal pelo Rio Grande do Sul e pelo extinto estado da Guanabara, e duas vezes governador do Rio de Janeiro.

Sua influência política no Brasil durou aproximadamente cinquenta anos, inclusive enquanto exilado pelo Golpe de 1964, contra o qual foi um dos líderes da resistência.

Por duas vezes foi candidato a presidente do Brasil pelo PDT, partido que fundou em 1980, não conseguindo ser eleito. Morreu aos 82 anos de idade, vitimado por problemas cardíacos.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Leonel_Brizola


Jango 


João Belchior Marques Goulart (São Borja, 1º de março de 1919[Nota 1]Mercedes, 6 de dezembro de 1976), conhecido popularmente como "Jango", foi um político brasileiro e o 24° presidente de seu país, de 1961 a 1964. Antes disso, também foi vice-presidente, de 1956 a 1961, tendo sido eleito com mais votos que o próprio presidente, Juscelino Kubitschek.

A família de Goulart era de ascendência portuguesa, sendo ele filho de Vicente Goulart, estancieiro do Rio Grande do Sul que tinha grande influência na região, ajudando em sua entrada na vida política. Formou-se em Direito na Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1939. Foi deposto pelo Golpe Militar de 1964, liderado pelo alto escalão do Exército

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Jango

Tancredo-


Tancredo de Almeida Neves (São João del-Rei, 4 de março de 1910São Paulo, 21 de abril de 1985) foi um advogado, empresário e político brasileiro.

Em 15 de janeiro de 1985 foi eleito presidente do Brasil pelo voto indireto de um colégio eleitoral, mas adoeceu gravemente, em 14 de março do mesmo ano, véspera da posse, morrendo 39 dias depois, sem ter sido empossado, tendo sido vítima, oficialmente, de diverticulite.

Apesar de ter falecido antes de ser empossado, pela lei nº 7.465[2], promulgada no primeiro aniversário de sua morte, seu nome deve figurar em todas as galerias de presidentes do Brasil. Tancredo foi o último mineiro a ser eleito presidente do Brasil no século XX, tendo o próximo presidente brasileiro natural de Minas Gerais, Dilma Rousseff, sido eleita somente em 2010.

Foi casado com Risoleta Guimarães Tolentino, com quem teve três filhos. Recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Coimbra. Era chamado por seus próximos por "Doutor Tancredo".

É avô de Aécio Neves, governador do estado de Minas Gerais entre 2003 e 2010, e atual Senador da República.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tancredo

Sarney


José Ribamar Ferreira Araújo da Costa Sarney (Pinheiro, 24 de abril de 1930) é um político e escritor brasileiro, membro da Academia Brasileira de Letras, tendo sido o 31º Presidente do Brasil, de 1985 a 1990, Governador do estado do Maranhão de 1966 a 1971, e Presidente do Senado Federal de 1995 a 1997, 2003 a 2005, de 2009 a 2011 e de 2011 até a atualidade.

Bacharelou-se em Direito na Universidade Federal do Maranhão em 1953, época em que ingressou na Academia Maranhense de Letras. Ao lado de famosos escritores como Bandeira Tribuzi e Ferreira Gullar, fez parte de um movimento literário difundido através da revista que lançou o pós-modernismo no Maranhão, A Ilha, da qual foi um dos fundadores. Ingressou na carreira política em 1954 quando, filiado ao Partido Social Democrático (PSD), foi eleito suplente de Deputado Federal[2], sendo portanto, o parlamentar mais antigo em atividade no Congresso Nacional. Não conformado com a liderança partidária de Vitorino Freire, migrou para a União Democrática Nacional (UDN), onde foi eleito deputado federal em 1958 e 1962 e, com o apoio do Presidente Castelo Branco, elegeu-se Governador do Maranhão em 1965. Pela ARENA, foi eleito Senador em 1970 e 1978. Presidiu o ARENA e seu sucessor Partido Democrático Social (PDS) durante o governo de João Figueiredo. Na eleição presidencial brasileira de 1985, descontente com a candidatura de Paulo Maluf à presidência, Sarney retirou-se da presidência do PDS para criar o Partido da Frente Liberal (PFL) e assim, construir uma Aliança Democrática com o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e concorrer à vice-presidência, junto à chapa de Tancredo Neves.

Tancredo e Sarney foram eleitos com 72,40% dos votos; a posse de Neves viria a ocorrer em 15 de março, porém o presidente-eleito veio a falecer em 21 de abril, vindo Sarney a assumir a Presidência do Brasil. Seu mandato caracterizou-se pela consolidação da democracia brasileira, mas também por uma grave crise econômica, que evoluiu para um quadro de hiperinflação e moratória. Uma de suas medidas de maior destaque foi a criação do Plano Cruzado, em 1986, que a princípio teve efeito na contenção dos preços e no aumento do poder aquisitivo da população. O plano perdeu sua eficiência com uma grave crise de abastecimento, a cobrança de ágio disseminada entre fornecedores e a volta da inflação. Outros planos posteriores vieram, como o Plano Bresser e o Plano Verão, sem sucesso no combate à escalada inflacionária.

O governo Sarney notabilizou-se pela sua condução do processo de redemocratização do país. Em 1985, realizaram-se as primeiras eleições diretas para prefeito das capitais em vinte anos. Meses antes foram legalizados os partidos políticos até então clandestinos e extinta a censura prévia. Em 1986, ocorreram as eleições para a Assembleia Nacional Constituinte, a qual promulgou a Constituição brasileira de 1988 em 5 de outubro de 1988. Foi no governo dele que houve a Eleição presidencial brasileira de 1989, a primeira eleição presidencial direta do país desde a eleição de Jânio Quadros em 1960. Em 2009, como Senador pelo Amapá, foi eleito pela terceira vez Presidente do Senado Federal do Brasil, onde em sua regência, recebeu críticas internacionais, que comentavam sua chefia em oligarquias e acusava-o de nepotismo. Entretanto, Sarney se recuperou da crise e se elegeu pela quarta vez presidente do Senado em fevereiro de 2011.

 Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Sarney


Fernando Affonso Collor de Mello


 (Rio de Janeiro, 12 de agosto de 1949) é um político, jornalista, economista, empresário e escritor brasileiro, tendo sido o 32º presidente do Brasil, de 1990 a 1992, prefeito de Maceió de 1979 a 1982, deputado federal de 1982 a 1986, governador de Alagoas de 1987 a 1989, e senador por Alagoas de 2007 até a atualidade. Foi o presidente mais jovem da história do Brasil, ao assumir o cargo, na época com 40 anos de idade, e também o primeiro presidente eleito por voto direto do povo, após o Regime Militar (1964/1985). Suscedeu o presidente José Sarney, nas eleições de 1989. Antes destas eleições, a última vez que o povo brasileiro elegeu um presidente pelo voto direto, foi em 1961, com a eleição na época do candidato Jânio Quadros, como presidente eleito.

Bacharelou-se em ciências econômicas na União Pioneira da Integração Social. Ingressou na carreira política em 1979, filiado à Aliança Renovadora Nacional (ARENA), foi nomeado prefeito de Maceió em 1979. Migrou-se para o Partido Democrático Social (PDS), quando foi eleito Deputado federal em 1982. Em sua incumbência parlamentar, votou favoravelmente à proposição mal-sucedida das Diretas Já em 1984 e votou no deputado federal Paulo Maluf na eleição presidencial brasileira de 1985. Em 1986, filiou-se ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e foi eleito Governador de Alagoas. Opondo-se ao governo do Presidente José Sarney, filiou-se ao Partido da Reconstrução Nacional (PRN), renunciou ao governo alagoano, e lançou sua candidatura à presidência em 1989. Escolheu como candidato a seu Vice-presidente na chapa, o senador mineiro Itamar Franco. Em uma eleição disputada, com a opinião pública dividida principalmente entre Collor, Lula, Leonel Brizola, Mário Covas, Paulo Maluf, Guilherme Afif Domingos e Ulysses Guimarães, conseguiu liderar o primeiro turno com 28,52% dos votos, levando a disputa ao segundo turno com Lula. Conquistou a vitória com 50,01% dos votos, 5,71% a mais que o adversário petista.

Seu governo foi marcado pela implementação do Plano Collor e a abertura do mercado nacional às importações e pelo início de um programa nacional de desestatização. Seu Plano, que no início teve uma boa aceitação, acabou por aprofundar a recessão econômica, corroborada pela extinção, em 1990, de mais de 920 mil postos de trabalho e uma inflação na casa dos 1200% ao ano; junto a isso, denúncias de corrupção política envolvendo o tesoureiro de Collor, Paulo César Farias, feitas por Pedro Collor de Mello, irmão de Fernando Collor, culminaram com um processo de impugnação de mandato (Impeachment). O processo, antes de aprovado, fez com que o Presidente renunciasse ao cargo em 29 de dezembro de 1992, deixando-o para seu vice Itamar Franco. Collor ficou inelegível durante 8 anos (até 29 de dezembro de 2000).

Em 2007, foi eleito Senador de Alagoas filiado ao Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), porém migrando para o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) logo no primeiro dia no senado, vindo, dois anos depois, a ser eleito membro da Academia Alagoana de Letras para ocupar a cadeira de número 20. Em 2010, anunciou candidatura ao governo de Alagoas pela terceira vez (as outras foram em 1986, quando ganhou, e 2002, quando perdeu para Ronaldo Lessa). Na de 2010, ficou em terceiro lugar. O segundo turno teve os candidatos Teotônio Vilela Filho e Ronaldo Lessa – ambos, ex-governadores de Alagoas


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_Collor


Itamar Franco


Itamar Augusto Cautiero Franco (Salvador, 28 de junho de 1930São Paulo, 2 de julho de 2011[1]) foi um político brasileiro, 33º presidente da República (1992-1994), vice-presidente (1990-1992), senador por Minas Gerais (1975-1983;1983-1990 e 2011) e governador do estado de Minas Gerais (1999-2003).

Bacharelou-se em engenharia civil eletrotécnica na Escola de Engenharia de Juiz de Fora da Universidade Federal de Juiz de Fora em 1955. Ingressou na carreira política em 1958 quando, filiado ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), foi candidato a vereador de Juiz de Fora e mais posteriormente, em 1962, a vice-prefeito, não obtendo êxito em ambas as tentativas. Com o início do Regime Militar, filiou-se ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), sendo prefeito de Juiz de Fora de 1967 a 1971 e reeleito em 1972, quando dois anos depois, renunciou ao cargo para candidatar-se, com sucesso, ao Senado Federal por Minas Gerais, em 1975. Ganhou influência no MDB, assim sendo eleito vice-líder do partido em 1976 e 1977. No início da década de 1980, com o pluripartidarismo restabelecido no país, filiou-se ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), o sucessor do MDB. Em 1982, é eleito senador novamente, defendendo sempre as campanhas das Diretas já, e votando no candidato oposicionista Tancredo Neves para presidente na eleição presidencial brasileira de 1985. Migrou para o Partido Liberal (PL) em 1986, ano em que concorreu ao governo de Minas Gerais, mas foi derrotado, voltando ao Senado em 1987 pela terceira vez.

Em 1988, uniu-se ao governador de Alagoas Fernando Collor de Mello para lançar uma candidatura à Presidência e Vice-presidência do Brasil, pelo Partido da Reconstrução Nacional (PRN). Itamar, como Vice-presidente, divergia em diversos aspectos da política econômico-financeira adotada por Collor, vindo a retirar-se do PRN e voltando ao PMDB em 1992. Seguindo o impeachment do presidente, assumiu interinamente o papel de chefe de Estado e chefe de governo em 2 de outubro de 1992 e o papel de Presidente da República em 29 de dezembro de 1992. Foi em seu governo que foi realizado um plebiscito sobre a forma de governo do Brasil, que deveria ter sido feita há 104 anos; o resultado foi a permanência da república presidencialista no Brasil. Durante sua incumbência, foi idealizado o Plano Real, elaborado pelo Ministério da Fazenda. Foi sucedido pelo seu ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso.

Opondo-se fortemente a seu sucessor, Itamar cogitou candidatar-se a Presidente em 1998 e 2002, mas não prosseguiu com a ideia e elegeu-se facilmente Governador de Minas Gerais em 1998. Em 2002, apoiou a candidatura de Luís Inácio Lula da Silva e opôs à candidatura de José Serra, candidato apoiado por Fernando Henrique. Não tentou reeleição no estado de Minas Gerais. Lançou-se pré-candidato à presidência pelo PMDB em 2006, mas perdeu para Anthony Garotinho, tentando então para o Senado, perdendo a candidatura para Newton Cardoso. Em maio de 2009, filiou-se ao Partido Popular Socialista (PPS).

Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Itamar_Franco

Fernando Henrique Cardoso


Fernando Henrique Cardoso (Rio de Janeiro, 18 de junho de 1931), conhecido popularmente como FHC, é um sociólogo, cientista político e político brasileiro. Professor Emérito da Universidade de São Paulo, lecionou também no exterior, notadamente na Universidade de Paris. Foi funcionário da CEPAL, membro do CEBRAP, Senador da República (1983 a 1992), Ministro das Relações Exteriores (1992), Ministro da Fazenda (1993 e 1994) e presidente do Brasil por duas vezes (1995 a 2002).

Graduado em Sociologia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP, desenvolveu considerável carreira acadêmica, tendo produzido diversos estudos sociais em nível regional, nacional e global, e recebido diversos prêmios e menções honrosas pelos trabalhos. Foi eleito o 11º pensador global mais importante, pela revista Foreign Policy[4] em 2009, pelo pensamento e contribuição para o debate sobre a política antidrogas. É co-fundador, filiado e presidente de honra do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).

Natural do Rio de Janeiro, radicou-se em São Paulo, tendo casado com a antropóloga Ruth Cardoso, com quem teve três filhos (Paulo Henrique, Luciana e Beatriz). Atualmente, preside o Instituto Fernando Henrique Cardoso (iFHC, São Paulo) e participa de diversos conselhos consultivos em diferentes órgãos no exterior, como o Clinton Global Initiative, Brown University e United Nations Foundation.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_Henrique_Cardoso

Luiz Inácio Lula da Silva


 (Garanhuns, PE, 27 de outubro de 1945), mais conhecido como Lula, é um político, ex-sindicalista, ex-metalúrgico e ex-presidente da República brasileiro. Ele foi o trigésimo quinto presidente da República Federativa do Brasil, cargo que exerceu de 1º de janeiro de 2003 a 1º de janeiro de 2011.

Luiz Inácio da Silva, conhecido como Lula, forma hipocorística de "Luís", ganhou esta alcunha nos tempos em que era representante sindical. Posteriormente, este apelido foi oficialmente adicionado ao seu nome legal para poder representá-lo eleitoralmente.  É co-fundador e presidente de honra do Partido dos Trabalhadores (PT), no qual precisou lidar por anos com radicais que foram contra sua mudança de estratégia econômica após três derrotas em eleições presidenciais. Em 1990, foi um dos fundadores e organizadores, junto com Fidel Castro, do Foro de São Paulo, que congrega parte dos movimentos políticos de esquerda da América Latina e do Caribe.

Com carreira política feita no estado de São Paulo, Lula é o único presidente do Brasil nascido em Pernambuco. Seu patrimônio pessoal, conforme declarado à justiça eleitoral por ocasião das eleições de 2006, foi avaliado em cerca de 840 mil reais.

Em 31 de outubro de 2010 a candidata governista à presidência, Dilma Rousseff, foi eleita à presidência sem nunca antes ter disputado uma eleição, fato que foi explicado por grande parte dos analistas pela transferência de votos de Lula, que teve segundo o Datafolha,  83% de avaliação de governo boa ou excelente. Assim, Lula tornou-se o primeiro presidente desde Getúlio Vargas a fazer o seu sucessor nas urnas e fez com que o PT se tornasse o primeiro partido desde a democratização a ficar no governo federal por três mandatos consecutivos.

 Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Luiz_In%C3%A1cio_Lula_da_Silva

Dilma Vana Rousseff



(Belo Horizonte, 14 de dezembro de 1947) É uma economista e política brasileira, filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT), e a atual da República Federativa do Brasil. Durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assumiu a chefia do Ministério de Minas e Energia, e posteriormente, da Casa Civil. Em 2010, foi escolhida pelo PT para se candidatar à Presidência da República na eleição presidencial, sendo que o resultado de segundo turno, em 31 de outubro, tornou Dilma a primeira mulher a ser eleita para o posto de chefe de Estado e de governo, em toda a história do Brasil.

Nascida em família de classe média alta, interessou-se pelos ideais socialistas durante a juventude, logo após o Golpe Militar de 1964. Iniciando na militância, integrou organizações que defendiam a luta armada contra o regime militar, como o Comando de Libertação Nacional (COLINA) e a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares). Passou quase três anos presa entre 1970 e 1972, primeiramente na Operação Bandeirante (Oban), onde teria passado por sessões de tortura, e, posteriormente, no Departamento de Ordem Política e Social (DOPS).

Reconstruiu sua vida no Rio Grande do Sul, onde, junto a Carlos Araújo, seu companheiro por mais de trinta anos, ajudou na fundação do Partido Democrático Trabalhista (PDT) e participou ativamente de diversas campanhas eleitorais. Exerceu o cargo de secretária municipal da Fazenda de Porto Alegre de 1985 a 1988, no governo Alceu Collares. De 1991 a 1993 foi presidente da Fundação de Economia e Estatística e, mais tarde, foi secretária estadual de Minas e Energia, de 1999 a 2002, tanto no governo de Alceu Collares como no de Olívio Dutra, no meio do qual se filiou ao Partido dos Trabalhadores (PT) em 2001.

Em 2002, participou da equipe que formulou o plano de governo de Luiz Inácio Lula da Silva para a área energética. Posteriormente, nesse mesmo ano, foi escolhida para ocupar o Ministério de Minas e Energia, onde permaneceu até 2005, quando foi nomeada ministra-chefe da Casa Civil, em substituição a José Dirceu, que renunciara ao cargo após o chamado escândalo do mensalão.

Em 2009, foi incluída entre os 100 brasileiros mais influentes do ano, pela revista Época e, em novembro do ano seguinte, a revista Forbes classificou-a como a 16ª pessoa mais poderosa do mundo.] Em 2011 estava incluida na lista das 100 personalidades mais influentes do planeta pela revista Time, como a terceira mulher mais poderosa do planeta e 22ª pessoa mais poderosa do mundo pela Forbes. Ainda, recebeu o Woodrow Wilson Award, dedicados a líderes de governos dedicados a melhorar a qualidade de vida de seu país e ao redor do mundo.

Rousseff foi a primeira mulher a abrir a Assembleia-Geral da ONU em 2011 que foi realizada em Nova Iorque.

 Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dilma_Roussef


Relator: Humbert Von Oertzen Becker
Blogueiro: Humbert Von Oertzen Becker