Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores - Geraldo Vandré

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

DESIGUALDADES DE GÊNERO NO BRASIL

Imagem: www.google.com.br
Características como a menor participação da mulher no mercado de trabalho, estão diretamente ligadas aos trabalhos domésticos, função tipicamente do gênero feminino, segundo o que convencionou-se no passado muito presente até hoje.
O comprometimento dos “a fazeres das mulheres no lar”, compete diretamente com o grau de comprometimento nos “a fazeres no mercado de trabalho”; refletindo diretamente na ocupação de determinados cargos, e conseqüentemente na percepção do salário. Essa adequação deverá ser buscada entre homens e mulheres, mais com a participação do estado e a sociedade.
O desenvolvimento da medicina, e os programas de assistência às mulheres no processo reprodutivo, diminuíram a mortalidade infantil, e deu melhor qualidade de vida às mulheres. Mais de nada adiantará se não houver uma combinação flexível dos dois, (homens e mulheres) na reestruturação da nova unidade familiar que inquestionavelmente surgem diante nossos olhos hoje.
A violência doméstica chega aos ridículos e incompreensíveis 70%, em grande parte realizada pelo marido ou companheiro.
A desconfiança no atendimento desses delitos, aliados ás freqüentes ameaças de seus companheiros agressores, mascaram os números, das que nem sempre buscam ajuda e/ou denunciam a violência.
A unidade familiar adequada apresenta os dois cônjuge inseridos no mercado de trabalho, e seus filhos de 0 a 6 anos acolhidos nas creches de qualidade. A creche, além de liberar a mãe, incute às crianças melhor desenvolvimento emocional e social.

Referência:

Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça| GPP- Ger: Módulo II/ Maria Luiza Heilbon, Andreia Barreto.

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